15 de fev 2025
Petrobras inicia produção no pré-sal com FPSO Almirante Tamandaré em Búzios
A Petrobras iniciou a operação do FPSO Almirante Tamandaré, com capacidade de 225 mil barris/dia. O Campo de Búzios visa alcançar 1 milhão de barris/dia até 2025, com potencial para 2 milhões até 2030. A plataforma foi contratada em 2020 e é a primeira de três unidades planejadas, com tecnologias de descarbonização. O governo enfrenta disputas sobre exploração na foz do rio Amazonas, envolvendo o presidente Lula e a ministra Marina Silva. O Ibama negou licenças para perfurações, citando riscos ambientais e preocupações com a fauna e povos indígenas.
Foto: Reprodução
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A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que o FPSO Almirante Tamandaré (Búzios 7) iniciou suas operações no último sábado, no Campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Esta plataforma é a primeira de alta capacidade a ser instalada no campo, com potencial para produzir até 225 mil barris de petróleo por dia e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás. A Petrobras planeja interligar 15 poços à unidade, incluindo sete produtores de óleo e seis injetores de água e gás.
A presidente da estatal, Magda Chambriard, destacou que o FPSO faz parte do sexto sistema de produção de Búzios e ajudará a atingir a meta de 1 milhão de barris por dia até o segundo semestre de 2025. A expectativa é que o campo se torne o maior da Petrobras, com a produção podendo chegar a 2 milhões de barris por dia até 2030. A unidade, afretada da SBM Offshore, incorpora tecnologias de descarbonização, visando reduzir o impacto ambiental.
Enquanto isso, o governo federal enfrenta uma disputa sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a extração, enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se opõe, citando preocupações ambientais. O Ibama negou duas licenças para perfurações na região, alegando falhas no plano de emergência da Petrobras e riscos à fauna e aos povos indígenas.
Lula, sob pressão de lideranças políticas do Amapá, comprometeu-se a agilizar a autorização da Petrobras. O impasse tem gerado tensões, com o presidente defendendo Marina em algumas ocasiões, mas também criticando a demora nas licenças. Na última semana, Lula afirmou que a ministra “jamais será contra” a exploração petrolífera, ressaltando sua inteligência e capacidade de entendimento sobre o tema.
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