Mais de 70% de todas as bebidas vendidas na Starbucks já são frias, e o consumo foi impulsionado pela Geração Z. (Foto: Gabby Jones/Bloomberg)

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Café gelado conquista o lar: Danone e Nestlé investem em novas tendências de consumo - Café gelado conquista o lar: Danone e Nestlé investem em novas tendências de consumo

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No último Super Bowl, realizado no dia 9 de fevereiro, o comercial da Danone destacou Channing Tatum jogando uma garrafa de STōK Cold Brew Coffee para jogadores de futebol britânicos, enquanto a Nestlé apresentou um espectador consumindo um produto Coffee-Mate voltado para bebidas geladas. Esses anúncios refletem uma mudança significativa no consumo de café, com os consumidores optando cada vez mais pelo café frio em casa, em vez de apenas nas cafeterias. Atualmente, mais de 70% das bebidas vendidas na Starbucks são geladas, com a Geração Z liderando essa tendência.

O fundador da Starbucks, Howard Schultz, está investindo na Cumulus Coffee, que lançou uma máquina de café frio de US$ 700 para uso doméstico. Schultz comentou que "o café em casa é consumido de forma maciça ao redor do mundo", destacando a transformação na categoria. As bebidas frias, que tendem a ser menos ácidas e mais ricas, atraem consumidores que buscam uma experiência diferente, além de conterem uma dose maior de cafeína.

Uma pesquisa da National Coffee Association revelou que 18% dos entrevistados consumiram café pronto para beber em garrafa ou lata no dia anterior, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. As vendas de café pronto para beber ultrapassaram US$ 1 bilhão no último ano, com um crescimento de mais de 80% em relação a 2021. Garrafas multiuso, como o STōK, permitem personalização, com consumidores adicionando ingredientes a gosto, tornando o preparo em casa mais acessível e econômico.

O aumento dos preços devido à inflação e a escassez de café arábica no Brasil têm levado os consumidores a buscar alternativas em casa. Embora a máquina Cumulus represente um investimento, Mesh Gelman, fundador da empresa, argumenta que o custo se justifica quando se considera o gasto em cafeterias. Além disso, a Westrock Coffee investiu US$ 315 milhões em uma nova fábrica para atender à crescente demanda por café gelado. O mercado continua a se expandir, impulsionado por jovens que compartilham suas receitas nas redes sociais, transformando o café frio em uma experiência dinâmica e acessível.

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