Economia

Empresas adotam estratégias para enfrentar eventos climáticos extremos no Brasil

Empresas como Renner e Ambev adotam medidas emergenciais contra enchentes. Renner utiliza software de modelagem climática para mapear riscos em suas operações. Fruki doou 17 milhões de litros de água e adaptou fábrica para envasar água potável. Gerdau criou comitê de gestão de riscos e cedeu terreno para estação de tratamento. Ambev paralisou produção para doar água e investe em infraestrutura resiliente.

Inaugurada no ano passado, a unidade da Fruki em Paverama (RS) foi planejada para produzir refrigerantes, mas a produção foi redirecionada para o envase de água potável durante as enchentes no estado. (Foto: Luciano Paim/Divulgação)

Inaugurada no ano passado, a unidade da Fruki em Paverama (RS) foi planejada para produzir refrigerantes, mas a produção foi redirecionada para o envase de água potável durante as enchentes no estado. (Foto: Luciano Paim/Divulgação)

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A aceleração das mudanças climáticas tem levado empresas brasileiras a reavaliar suas estratégias para enfrentar eventos extremos, como tempestades e enchentes. No Brasil, esses fenômenos forçaram as companhias a implementar tecnologia, comitês de monitoramento e planos de contingência. A busca por soluções sustentáveis se tornou essencial para garantir a resiliência dos negócios. A Renner, por exemplo, utiliza um software de modelagem climática para mapear riscos em suas operações e lançou um guia de riscos climáticos para orientar fornecedores.

A Fruki, fabricante de guaraná, enfrentou desafios logísticos durante as enchentes, que bloquearam estradas e dificultaram o acesso de colaboradores. Embora suas unidades não tenham sido diretamente afetadas, a empresa viu um aumento de 50% no tempo de entrega e priorizou o suporte aos funcionários, doando 17 milhões de litros de água potável às áreas afetadas. A diretora presidente da Fruki, Aline Eggers, destacou a importância de aprender com crises anteriores, como a pandemia.

A Cooperativa Santa Clara também se mobilizou durante as enchentes, garantindo apoio aos associados e estabelecendo uma meta de redução de 30% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030. A Gerdau criou um sistema de gestão de riscos e um comitê para monitorar eventos extremos, além de ceder um terreno para uma estação de tratamento de água em Sapucaia do Sul, que tratava 1,7 milhão de litros por dia. O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, enfatizou a importância de respostas rápidas e apoio humanitário.

A Ambev paralisou a produção de cerveja em Viamão para doar mais de 1,5 milhão de litros de água potável às comunidades afetadas. A empresa também criou centros de apoio para funcionários e investe em infraestrutura para aumentar a resistência de suas operações a desastres. Renata Van Der Weken, diretora de Meio Ambiente da Ambev, ressaltou que a resiliência é um compromisso com o futuro das pessoas e do planeta.

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