17 de fev 2025
Méliuz enfrenta queda de ações após Banco BV desistir de compra e renegociar acordo comercial
O Banco BV não exerceu a opção de compra de ações do Méliuz, impactando a empresa. A rescisão do acordo resultou na renúncia do conselheiro Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira. Novo acordo comercial foi firmado, prevendo ajustes que podem reduzir receita em R$ 7 milhões. O desempenho do BV pode influenciar a continuidade da parceria até 2033. A XP Investimentos revisará suas projeções financeiras após os anúncios do Méliuz.
Foto: Reprodução
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O Méliuz (CASH3) anunciou nesta segunda-feira que o Banco BV decidiu, de forma irrevogável e irretratável, não exercer a opção de compra de suas ações. Essa decisão impactou diretamente os ativos da empresa, que caíram 9,41%, cotados a R$ 3,56. A opção de compra fazia parte de um acordo firmado no final de 2022, quando o BV adquiriu 3,85% do capital da companhia, além de ter concluído a aquisição do Bankly, uma operação de "banking as a service", em novembro de 2023.
Com a não execução da opção, o Méliuz informou que o acordo de votos assinado em março de 2023 foi rescindido, resultando na renúncia de Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, conselheiro indicado pelo Fundo de Investimento em Participações do BV (FIP BV). O fato relevante destacou que a data limite para o exercício da opção era 31 de março de 2025, e a companhia afirmou que a opção de compra não poderá mais ser exercida pelo banco.
Além disso, o Méliuz e o Banco BV ajustaram o acordo comercial para a oferta de produtos e serviços financeiros, embora os detalhes das mudanças não tenham sido divulgados. A empresa alertou que, se as novas diretrizes tivessem sido aplicadas ao resultado do terceiro trimestre de 2024, haveria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões na receita líquida consolidada, que foi de R$ 90,3 milhões, um crescimento de 38% em relação ao ano anterior.
A XP Investimentos comentou que a situação sugere que o BV pode estar enfrentando dificuldades em monetizar os clientes da parceria com o Méliuz. A análise da XP indicou que a renegociação programada para o final de 2025 será crucial, pois o desempenho do ano poderá determinar a continuidade da parceria até 2033. A casa de análise colocou as ações do Méliuz em revisão após os anúncios, considerando o impacto financeiro significativo.
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