Economia

BV registra lucro histórico de R$ 1,8 bilhão em 2024, com crescimento de 49%

O BV registrou lucro de R$ 1,772 bilhão em 2024, crescimento de 49,2%. A inadimplência se manteve estável em 4,4%, mesmo após desafios anteriores. O banco digital cresceu 164% em depósitos, alcançando 6,7 milhões de clientes. O ROE atingiu 16%, refletindo a rentabilidade e a diversificação de produtos. O BV espera desaceleração no crédito, mas mantém confiança em resultados futuros.

Ferreira, do BV: a relevância em financiamento a veículos leves usados ajudou a fortalecer outras áreas de negócios. (Foto: Divulgação)

Ferreira, do BV: a relevância em financiamento a veículos leves usados ajudou a fortalecer outras áreas de negócios. (Foto: Divulgação)

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O BV, que enfrentou dificuldades há dois anos devido à alta inadimplência, registrou um lucro de R$ 1,772 bilhão em 2024, com uma impressionante expansão de 49,2%. O quarto trimestre trouxe um resultado de R$ 542 milhões, com crescimento trimestral de 9,2% e anual de 79,2%. A margem financeira bruta aumentou 10,5%, totalizando R$ 9,301 bilhões, enquanto o custo do crédito caiu 17,3%, para R$ 3,593 bilhões. O retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 16%, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

O CEO do BV, Gabriel Ferreira, destacou que o fortalecimento do financiamento a veículos leves usados foi crucial para o crescimento em todas as linhas de produtos automotivos. A carteira do banco cresceu 3,0%, totalizando R$ 90,504 bilhões, e, ao incluir o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) de R$ 3,5 bilhões, o crescimento chega a 6,7%. A inadimplência geral permaneceu em 4,4%, estável em relação a setembro e abaixo dos 5,3% do ano anterior.

Em 2024, o BV originou um volume recorde de R$ 28 bilhões em crédito automotivo, com a carteira desse segmento crescendo 8,8%. Ferreira observou que, apesar de um cenário econômico desafiador, não há sinais de desaceleração na qualidade dos ativos. No entanto, ele prevê um crescimento mais modesto da carteira geral devido à inflação e juros elevados, o que pode desacelerar o mercado de crédito.

O banco também participou da emissão de R$ 68 bilhões em dívida no ano passado, enquanto a carteira ampliada cresceu 11,3%, totalizando R$ 28,856 bilhões. A nova resolução do Banco Central deve impactar o patrimônio do BV em R$ 1,8 bilhão, reduzindo o índice de capital principal de 12,8% para cerca de 12%. Ferreira acredita que a mudança para um modelo de provisões baseado em perdas esperadas não afetará o apetite por risco do banco, que já possui experiência nesse tipo de metodologia.

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