Economia

JPMorgan destaca Rede D’Or e Hapvida como favoritas no setor de saúde em recuperação

O JPMorgan prevê recuperação da rentabilidade no setor de saúde, mas com riscos. Aumento de preços de planos de saúde: 15% para corporativos e 6% individuais. Rede D’Or e Hapvida são preferidas, com crescimento anual de lucro de até 21%. Itaú BBA revisou projeções para Fleury e Odontoprev, com ajustes nos preços alvo. Expectativa de crescimento da receita de Odontoprev em 6% no 4T24, impulsionada por clientes.

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O JPMorgan revisou suas projeções para o setor de planos de saúde, destacando que a rentabilidade da indústria está em recuperação e que o retorno sobre o patrimônio (ROE) deve voltar aos níveis históricos em 2024. No entanto, o banco alerta que as taxas de juros elevadas continuarão a pressionar os retornos, que devem ficar abaixo do custo de capital. A desaceleração econômica pode impactar o crescimento da base de beneficiários no curto prazo, enquanto o cenário regulatório e a judicialização geram incertezas. O ajuste nos preços, com aumentos de 15% para planos corporativos e 6% para planos individuais, é visto como um fator positivo para a recuperação do setor.

As empresas com balanços mais equilibrados, como Rede D’Or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3), são preferidas pelo JPMorgan, que as classifica como overweight (OW). A Rede D’Or deve crescer 17% ao ano, com um aumento de 18% no Ebitda nos próximos cinco anos, e teve seu preço-alvo revisado de R$ 45 para R$ 37. A Hapvida, apesar de enfrentar desafios, projeta um crescimento de 21% ao ano. Em contraste, empresas como Oncoclínicas (ONCO3) e Viveo (VVEO3) foram rebaixadas para underweight (UW) devido à alta alavancagem.

O Itaú BBA também ajustou suas projeções para o setor de saúde, mantendo a recomendação de compra para Fleury (FLRY3), mas reduzindo o preço-alvo de R$ 23 para R$ 17. Para Odontoprev (ODPV3), a recomendação é neutra, com preço-alvo elevado de R$ 12 para R$ 14. O banco projeta um crescimento de 7% na receita da Fleury no quarto trimestre de 2024, impulsionado pelo bom desempenho das unidades de atendimento, apesar da pressão sobre a rentabilidade devido a glosas médicas.

Para a Odontoprev, a expectativa é de um crescimento de 6% na receita no 4T24, com uma taxa de sinistralidade projetada de 39,1%. O banco acredita que a empresa apresentará um forte crescimento de lucro, com um lucro líquido estimado de R$ 601 milhões para o ano, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Apesar de ser vista como uma boa opção em períodos de instabilidade econômica, a ação da Odontoprev já negocia com múltiplos elevados em comparação a outras empresas do setor.

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