19 de fev 2025
EUA representam até 4% das receitas das siderúrgicas brasileiras na B3
Tarifas de aço dos EUA não devem afetar Gerdau, Usiminas e CSN significativamente. A maioria das exportações brasileiras para os EUA é de empresas de capital fechado. Gerdau é vista como a principal beneficiária entre as siderúrgicas da América Latina. Exportadoras não listadas, como Ternium Brasil e ArcelorMittal, enfrentarão maiores impactos. Vendas para os EUA representam apenas 1% a 4% das receitas totais dessas empresas.
Unidade de laminação da Gerdau: com filiais nos EUA, fabricante gaúcha pode se beneficiar (Foto: Leo Drumond/Agencia Nitro/VEJA)
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Os acionistas das três principais siderúrgicas brasileiras listadas na B3 – Gerdau, Usiminas e CSN – não devem enfrentar grandes problemas com as tarifas sobre as importações de aço dos Estados Unidos, conforme análise do Itaú BBA. A equipe de analistas destaca que a maior parte das exportações brasileiras para os EUA é realizada por empresas de capital fechado, que representam cerca de 80% das vendas de aço para o país.
O relatório do Itaú BBA aponta que a Gerdau é a principal beneficiária entre as siderúrgicas da América Latina, devido à sua presença nos Estados Unidos. Em contrapartida, empresas não listadas, como Ternium Brasil e ArcelorMittal, devem enfrentar os maiores impactos negativos com as novas tarifas.
Para as siderúrgicas listadas, a participação das vendas para os EUA é mínima, não ultrapassando 4% das receitas totais. A CSN e a Usiminas têm cerca de 4% e 3%, respectivamente, enquanto a Gerdau apresenta uma participação de apenas 1% a 2%. Essas porcentagens indicam que as empresas listadas estão relativamente protegidas das consequências diretas das tarifas impostas pelo governo americano.
Assim, a análise do Itaú BBA sugere que, apesar das novas tarifas, as siderúrgicas listadas na B3 devem continuar a operar com estabilidade, enquanto as empresas de capital fechado enfrentam desafios maiores no mercado externo.
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