19 de fev 2025

Fruit-Titüs surge no Brasil após rompimento com a Rapanuí e aposta em mercado de frutas congeladas
Santiago Barzi lançou a Fruit Titüs após encerramento com a Rapanuí em julho. A nova marca visa conquistar 20% do mercado de frutas congeladas no Brasil. A produção é feita em parceria com a Dengo, focando em chocolate de qualidade. Fruit Titüs inicia vendas por aplicativos de entrega, com planos de expansão. Barzi antecipa aumento de concorrência no setor, com baixa barreira de entrada.
Foto:Reprodução
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Santiago Barzi, empreendedor argentino, lançou a Fruit-Titüs, uma versão brasileira de frutas congeladas banhadas em chocolate, após a marca Rapanuí encerrar sua parceria com a distribuidora Barzi Canale Alimentos e Bebidas. O objetivo da nova marca é conquistar 20% do mercado de snacks gelados no Brasil, que se tornou popular na América Latina. Barzi, que trouxe o Franuí ao Brasil, relata que a Rapanuí rompeu o contrato de forma repentina em julho de 2023, sem explicações.
A Fruit-Titüs, que oferece frutas cobertas com chocolate ao leite, amargo, branco ou creme de biscoito, segue o modelo de vendas por aplicativos de entrega rápida, como Rappi Turbo e Daki. O produto é comparado ao Eskibon, da Kibon, e ao bombom de fruta, e se inspira no sucesso do Franuí, que viralizou no TikTok e vendeu 200 mil potes em seus primeiros três meses no Brasil. A exclusividade do Franuí com o Rappi Turbo terminou em 2024, permitindo sua distribuição em outros canais.
A nova marca se diferencia ao focar no mercado brasileiro, enquanto a Rapanuí não possui sede no país. A produção da Fruit-Titüs é realizada em parceria com a mineira Easyice, e o chocolate é fornecido pela Dengo, conhecida por sua qualidade e compromisso socioambiental. Desde setembro, foram utilizadas seis toneladas de chocolate na produção dos snacks.
Além de aplicativos de entrega, a Fruit-Titüs planeja expandir sua presença em supermercados, lojas de conveniência e outros pontos de venda. Barzi acredita que a categoria de frutas congeladas banhadas em chocolate continuará a crescer, atraindo novos concorrentes devido à baixa barreira de entrada no mercado.
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