19 de fev 2025
Solfácil capta R$ 1 bilhão em FIDC para expandir crédito em energia solar
A Solfácil captou R$ 1 bilhão em FIDC, sua maior emissão até agora. Os recursos visam expandir o crédito para sistemas de energia solar. Desde 2019, a fintech já levantou mais de R$ 5 bilhões no mercado. A empresa financia mais de 145 mil sistemas solares, com foco em residências. O custo médio de instalação caiu 27%, tornando o financiamento mais atrativo.
O CFO Guillaume Tiret (à esq.) e o CEO Fabio Carrara, da Solfácil: 'o mercado brasileiro oferece décadas de oportunidade' (Foto: Reprodução)
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A plataforma de energia solar Solfácil anunciou a captação de R$ 1 bilhão por meio de sua maior emissão de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Os recursos serão direcionados para financiar a instalação de sistemas solares para clientes, ampliando a oferta de crédito. Desde sua fundação em 2019, a empresa já levantou mais de R$ 5 bilhões no mercado, incluindo emissões anteriores de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
A startup, que atua como uma fintech no setor de energia solar, já conta com mais de 195 mil clientes e mais de 8.000 integradores ativos em sua plataforma. O CFO e cofundador, Guillaume Tiret, destacou que a empresa dobrou sua originação em 2022, alcançando R$ 1,5 bilhão em financiamentos. Embora não prevejam um novo aumento tão significativo este ano, a expectativa é de um crescimento robusto.
O custo médio de instalação de sistemas solares caiu para cerca de R$ 22.000, uma redução de 27% em relação ao ano anterior. Tiret atribui essa diminuição à produção acelerada de equipamentos na China, o que tem impactado positivamente os preços globais. Ele também ressaltou que, apesar da alta da Selic, o retorno sobre o investimento em energia solar continua atrativo, com um payback de três a cinco anos.
Com a nova captação, a Solfácil se posiciona fortemente no mercado de geração distribuída de energia, que cresce anualmente no Brasil. Atualmente, o país possui 3,28 milhões de sistemas conectados à rede, com uma potência instalada de 36,90 gigawatts (GW). A Solfácil, com 1,2 GW de potência instalada, não planeja expandir suas operações para fora do Brasil, focando em aproveitar o potencial do mercado local.
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