Economia

Brava Energia mira crescimento com FPSO Atlanta e projeta 1 milhão de barris em fevereiro

A Brava Energia, resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, inicia operações. O FPSO Atlanta realizará seu primeiro "offloading" de 1 milhão de barris em fevereiro. Décio Oddone destaca a complexidade da exploração em campo considerado "imperfurável". A empresa prioriza a produção de petróleo e gás, sem diversificação imediata. Oddone alerta sobre a necessidade de novas reservas para evitar importações futuras.

Decio Oddone, ex-diretor geral da ANP e presidente da Brava Energia (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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O presidente da Brava Energia, Décio Oddone, destacou a importância do FPSO Atlanta, novo navio de exploração da empresa, que promete um crescimento significativo na produção de petróleo. O primeiro marco será o "offloading" de 1 milhão de barris de petróleo, previsto para fevereiro. Oddone ressaltou que o campo Atlanta, considerado "imperfurável" devido à sua profundidade, foi adquirido em 2011, e a empresa superou desafios como a pandemia, acumulando 10 milhões de horas trabalhadas.

A Brava Energia, resultado da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, está focada em otimizar suas operações, concentrando-se nos principais campos e realizando desinvestimentos em áreas menores. Oddone afirmou que, no momento, a prioridade é consolidar as operações existentes, sem planos de novas aquisições. Em relação à transição energética, ele reafirmou que a empresa continuará a atuar no setor de petróleo e gás, enfatizando a necessidade contínua desse recurso.

Oddone também comentou sobre a exposição da Brava ao mercado internacional, onde os preços do petróleo são voláteis, especialmente com a possível presidência de Donald Trump nos EUA. Ele previu que os preços devem oscilar entre US$ 70 a US$ 90 por barril, mas a empresa estaria pouco afetada por retaliações, já que não exporta para o mercado americano. O petróleo da Brava é destinado a diferentes refinarias e mercados, incluindo combustível marítimo em Singapura.

Por fim, Oddone alertou sobre os riscos de esgotamento de poços e a necessidade de novas descobertas. Ele mencionou que, para esgotar as reservas atuais, são necessários 12 anos, mas a situação da Petrobras é mais complexa, com um processo de reposição de reservas que pode levar de oito a dez anos. Sem novas reservas, o Brasil pode enfrentar desafios na importação de petróleo na próxima década.

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