Economia

Tesouro Selic 2025 vence no Carnaval; investidores devem planejar realocação de recursos

O Tesouro Selic 2025 vencerá em 1º de março, liberando R$ 180 bilhões. Desde 2018, o título rendeu 64,35%, superando Ibovespa e IMA B. Especialistas recomendam diversificação, priorizando fundos de crédito privado. A diferença de retorno entre empresas A e AAAs aumentou, buscando qualidade. Setores defensivos, como energia e saneamento, são promissores em 2025.

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Os investidores que adquiriram o Tesouro Selic 2025 estão prestes a celebrar o Carnaval com um retorno financeiro significativo, já que o título vence no dia 1º de março. De acordo com o Banco Central, mais de R$ 180 bilhões estarão disponíveis para os aplicadores. Desde seu lançamento em 2018, o Tesouro Selic 2025 apresentou um rendimento de 64,35%, superando o Ibovespa, que rendeu 45,10%, e o IMA-B, com 61,55%. Especialistas alertam que aqueles que não têm um plano de realocação para esse capital devem se preparar para diversificar seus investimentos.

Com a taxa básica de juros (Selic) projetada acima de 15%, os pós-fixados continuam atraentes, especialmente para quem busca segurança e rentabilidade. Angelo Belitardo, gestor da Hike Capital, recomenda uma maior exposição a esses ativos, enquanto sugere que investidores com alta alocação em juros considerem diversificar com prefixados. O Inter recomenda limitar a exposição a prefixados a 5% do portfólio, enquanto Rafael Winalda, especialista em renda fixa, defende os títulos atrelados à inflação como opções robustas no longo prazo, apesar de um desempenho menos promissor no curto prazo.

Para maximizar os retornos, Belitardo sugere investimentos em FIC FIDCs e debêntures incentivadas, que oferecem rentabilidades entre CDI + 2% e CDI + 4%. A XP também destaca que o crédito privado pode ser uma alternativa rentável, especialmente para investidores que buscam diversificação. Mattos observa que a concentração apenas no Tesouro Selic não foi a melhor estratégia nos últimos anos, e que uma carteira diversificada poderia ter proporcionado melhores resultados.

No contexto dos fundos de crédito privado, especialistas recomendam alongar os prazos de resgate para aumentar a rentabilidade. Um estudo da XP revela que fundos com prazos superiores a 30 dias apresentaram rentabilidade de 62,55%, superando aqueles com liquidez diária. Clara Sodré, da XP, explica que essa flexibilidade permite aos gestores evitar vendas forçadas em momentos de volatilidade. A análise também aponta que setores defensivos, como energia elétrica e saneamento, tendem a se destacar em períodos de instabilidade econômica, oferecendo previsibilidade de receita e segurança aos investidores.

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