Economia

B Capital, de Eduardo Saverin, se prepara para abrir escritório no Catar

A B Capital, de Eduardo Saverin, abrirá escritório em Doha, Catar, em expansão. A Qatar Investment Authority (QIA) investirá na B Capital via fundos de fundos. O Catar destina US$ 1 bilhão para desenvolver seu ecossistema de venture capital. Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita atraem empresas financeiras com investimentos. QIA, com US$ 510 bilhões, planeja aumentar investimentos em tecnologia e saúde.

Empresa de Eduardo Saverin, conhecido por ter sido cofundador do Facebook, tem mais de US$ 7 bilhões sob gestão (Foto: Wei Leng Tay/Bloomberg)

Empresa de Eduardo Saverin, conhecido por ter sido cofundador do Facebook, tem mais de US$ 7 bilhões sob gestão (Foto: Wei Leng Tay/Bloomberg)

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A B Capital, gestora do bilionário brasileiro Eduardo Saverin, está entre as seis empresas de venture capital que planejam abrir escritórios em Doha, no Catar. Essa iniciativa ocorre em um momento em que o país busca se igualar a outras nações da região que já atraíram empresas financeiras globais. A Qatar Investment Authority (QIA) investirá na B Capital por meio de seu programa de fundos de fundos, que visa apoiar startups locais. A B Capital, que administra mais de US$ 7 bilhões, já investiu em empresas como DataRobot e FalconX.

Além da B Capital, a Deerfield Management, focada em saúde e com cerca de US$ 15 bilhões em ativos, também deve receber aportes da QIA. O programa da QIA, que conta com um orçamento de US$ 1 bilhão, foi criado para desenvolver o ecossistema de venture capital no Catar. Os detalhes sobre o investimento específico na B Capital ainda não foram divulgados, mas o fundo já apoiou outras quatro empresas, incluindo a Utopia Capital Management.

Os concorrentes regionais do Catar, como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, têm utilizado seus fundos soberanos para atrair empresas globais. Nos últimos anos, diversos fundos de hedge estabeleceram escritórios em Abu Dhabi e Dubai, transformando os Emirados em um centro emergente para o setor financeiro. A Arábia Saudita também tem atraído sedes regionais de empresas de Wall Street, implementando políticas que tornam essa presença obrigatória para certos contratos governamentais.

A QIA, que possui um patrimônio de US$ 510 bilhões, deve crescer significativamente nos próximos anos, impulsionada pela expansão da produção de gás do Catar. O novo CEO, Mohammed Al Sowaidi, traz experiência dos Estados Unidos, o que pode ajudar o fundo a navegar pelas dinâmicas do mercado. Nos últimos cinco anos, a QIA aumentou seus investimentos nos EUA, buscando reequilibrar seu portfólio e reduzir a exposição à Europa, com foco em setores como tecnologia e saúde.

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