Economia

Goldman Sachs revisa preços-alvo de shoppings, mas projeta alta nos aluguéis

Goldman Sachs revisou preços alvo de Multiplan, Iguatemi e Allos, reduzindo em até 8%. Apesar da revisão, mantém recomendação de compra, prevendo crescimento de aluguéis. IGP M subiu 6,5%, permitindo reajustes contratuais após anos de queda. Taxa de ocupação das empresas permanece alta, com Iguatemi a 97,7% no final de 2024. Preocupações macroeconômicas podem impactar vendas e capacidade de repasse de aluguéis.

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O Goldman Sachs revisou suas projeções para os shopping centers listados na Bolsa brasileira, reduzindo os preços-alvo da Multiplan (MULT3), Iguatemi (IGTI11) e Allos (ALOS3) em 3%, 8% e 8%, respectivamente. Apesar desse ajuste, o banco mantém a recomendação de compra para Multiplan e Iguatemi, citando fatores que devem impulsionar o crescimento dos aluguéis em 2024, mesmo com preocupações sobre uma possível desaceleração do consumo. Os analistas destacam que o quarto trimestre de 2024 apresentou um desempenho positivo, com crescimento de vendas nas mesmas lojas próximo a dois dígitos em relação ao ano anterior.

Um dos principais fatores que deve impulsionar os aluguéis é a recuperação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que encerrou 2023 com alta de 6,5%, permitindo reajustes contratuais. Além disso, a taxa de ocupação das duas companhias permanece acima de 90%, com a Iguatemi alcançando 97,7% no fim de 2024. A combinação de um grande volume de contratos assinados em 2023 e a redução nos custos de ocupação, que caíram para 12,8% na Multiplan e 11,1% na Iguatemi, também favorece reajustes nos aluguéis.

Entretanto, os investidores permanecem cautelosos em relação às condições macroeconômicas, com preocupações sobre a possibilidade de uma queda nas vendas. O Goldman Sachs estima que uma variação de cinco pontos percentuais nas vendas ou nos aluguéis pode impactar os custos de ocupação em 65 e 40 pontos-base, respectivamente. No pior cenário, com queda nas vendas e aumento dos aluguéis, os custos de ocupação poderiam alcançar 14%, próximo dos picos pós-pandemia.

As recomendações de compra para Iguatemi e Multiplan foram mantidas, com preços-alvo ajustados para R$ 24 e R$ 28, respectivamente. O custo de capital próprio para ambas as empresas foi elevado para 20,5%. A Allos, por sua vez, segue com recomendação neutra e preço-alvo reduzido para R$ 24. O banco também aponta riscos, como a liquidez e a percepção sobre governança, além de incertezas em fusões e aquisições, que podem impactar o desempenho do setor.

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