Economia

Hurb demite 200 colaboradores após esvaziar sede e enfrenta crise judicial

O fundador do Hurb, João Ricardo Mendes, demitiu 200 funcionários recentemente. A empresa já havia demitido 400 funcionários em março de 2023, totalizando 600. Hurb enfrenta mais de 34 mil processos judiciais e deve R$ 100 milhões. Mendes anunciou um Termo de Ajuste de Conduta com a Senacon, mas sem novidades. Advogado alerta que a situação da Hurb é irreversível e exige proteção ao consumidor.

Entrada do escritório do Hurb (Foto: Divulgação)

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João Ricardo Mendes, fundador do Hurb, anunciou o desligamento de duzentas pessoas de sua equipe, em um comunicado feito nas redes sociais no último fim de semana. Essa decisão ocorre após a empresa ter transferido suas operações para o home office, esvaziando sua sede no edifício Península Corporate, na Barra da Tijuca. O número de demissões surpreendeu ex-colaboradores, que acreditam que a operação da agência pode contar com menos da metade do total de desligamentos.

Em março de 2023, a Hurb já havia demitido quatrocentos funcionários, representando cerca de 40% de seu quadro, após ser proibida de vender pacotes promocionais flexíveis. Recentemente, oficiais de Justiça foram ao prédio da empresa para tentar recuperar bens, como estações de trabalho, devido a mais de 34 mil processos judiciais movidos por clientes insatisfeitos, totalizando uma dívida de R$ 100 milhões em execuções judiciais.

A Hurb vinha negociando um Termo de Ajuste de Conduta com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) desde o ano passado, visando ressarcir os consumidores lesados. No entanto, a Senacon não trouxe novidades sobre a negociação. Em um vídeo, Mendes afirmou que o acordo “está assinado” e pediu apoio para pressionar o governo, destacando a importância da atuação pública na proteção dos consumidores.

O advogado Luiz França, que representa mais de quatrocentos clientes em ações contra a Hurb, comentou que a situação atual é resultado de estratégias comerciais equivocadas e da inércia de órgãos reguladores. Ele expressou pessimismo quanto à recuperação dos valores de clientes que processaram a empresa, enfatizando a necessidade de ações governamentais para evitar novos casos semelhantes.

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