Economia

C6 Bank conquista primeiro lucro anual de R$ 2,3 bilhões em 2024

O C6 Bank, após prejuízo de R$ 671 milhões em 2023, lucrou R$ 2,3 bilhões em 2024. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 60%, evidenciando forte recuperação financeira. A carteira de crédito cresceu 30% em 2023 e deve aumentar 50% em 2024, totalizando R$ 60 bilhões. A inadimplência caiu de 3,4% para 2,6%, refletindo maior controle nas operações de crédito. O JPMorgan, com 46% de participação, pode aumentar sua fatia no C6, segundo Marcelo Kalim.

Família de cartões do C6 Bank (Foto: Divulgação)

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O C6 Bank, banco digital com participação do JPMorgan, registrou seu primeiro lucro anual em 2024, totalizando R$ 2,3 bilhões, com um retorno sobre o patrimônio líquido de 60%. O presidente da instituição, Marcelo Kalim, destacou que a carteira de crédito alcançou R$ 60 bilhões em dezembro de 2024, após um crescimento de 30% no ano anterior. Em contraste, em 2023, o banco havia reportado um prejuízo ajustado de R$ 671 milhões.

Kalim prevê um aumento de 50% na carteira de crédito para este ano, ressaltando que as taxas de inadimplência caíram de 3,4% para 2,6% nos atrasos de pagamento superiores a 90 dias. Ele afirmou que 2024 é o primeiro ano em que a instituição não precisou realizar ajustes em sua estratégia, demonstrando confiança no crescimento do crédito em 2025. A cautela será mantida devido à alta das taxas de juros no Brasil, priorizando empréstimos com garantias.

Em dezembro de 2024, 46% da carteira de crédito do C6 era composta por empréstimos consignados, enquanto 25% eram destinados a crédito para automóveis. Kalim também comentou sobre a nova regra 4.966, que exige que os bancos considerem perdas esperadas para calcular provisões de empréstimos inadimplentes, afirmando que o C6 pode absorver esse impacto de 16% no patrimônio sem necessidade de aumento de capital.

O JPMorgan detém 46% do capital do C6, que se especializa em atender pessoas físicas de alta renda e pequenas e médias empresas. Ao ser questionado sobre a possibilidade de um aumento na participação do JPMorgan, Kalim respondeu que a ideia de que o banco americano permanecerá como sócio minoritário indefinidamente é uma suposição exagerada.

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