25 de fev 2025
IRB Re projeta lucro de R$ 115,8 milhões no 4T24, crescimento de 205% em um ano
O IRB Re (IRBR3) reportou lucro líquido de R$ 112,4 milhões no 4T24, alta de 196,9%. Apesar do crescimento, ações caíram 8,45% devido a despesas não recorrentes. A companhia prioriza contratos lucrativos, reduzindo sinistralidade e expansão. Projeção de lucro para 2024 é de R$ 590 milhões, avanço de 57,1% anual. Aumento nas despesas administrativas e queda em prêmios emitidos geram preocupações.
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O IRB Re (IRBR3) deve reportar um lucro líquido de R$ 115,8 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), representando um crescimento de 205% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme estimativas da Genial Investimentos. Apesar do avanço anual, a comparação trimestral mostra uma leve retração de 0,1%. Dados preliminares da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que os primeiros dois meses do trimestre já somaram R$ 89,1 milhões em lucro, sugerindo uma continuidade desse desempenho em dezembro. A empresa tem focado na melhoria da rentabilidade, priorizando contratos mais lucrativos, o que tem reduzido a sinistralidade, embora limite a expansão dos prêmios emitidos.
Para 2024, a Genial projeta um lucro líquido de R$ 590 milhões para o IRB Re, um aumento de 57,1% em relação ao ano anterior. O desempenho deve ser sustentado pelo elevado patamar de juros, que favorece o resultado financeiro, e pela eficiência operacional, com redução do índice combinado para 98,8%. Os prêmios emitidos devem crescer de 2,2% em 2024 para 7,6% em 2025, totalizando R$ 7,1 bilhões. No 4T24, os prêmios emitidos devem alcançar R$ 1,6 bilhão, alta de 3% na comparação anual, mas queda de 25,1% em relação ao trimestre anterior.
As ações da resseguradora caíram 8,45% nesta quarta-feira (26), mesmo após reportar um lucro líquido de R$ 112,4 milhões no 4T24, um avanço de 196,9% em relação ao mesmo período de 2023. O resultado do ano ficou em R$ 372,7 milhões, um crescimento de 226,2% na comparação anual. A queda das ações é atribuída a despesas não recorrentes e ajustes negativos em recebíveis, que impactaram o resultado antes dos impostos, que caiu 34% em relação ao trimestre anterior. Além disso, o aumento das despesas gerais e administrativas também contribuiu para a reação negativa do mercado.
O índice combinado ficou em 100%, abaixo dos 104% do trimestre anterior, mas ainda insuficiente para convencer o mercado sobre uma recuperação consistente. O IRB reportou R$ 109 milhões em resultados financeiros, 34% abaixo das expectativas do JPMorgan. Apesar do crescimento de 7,4% nos prêmios emitidos em relação ao ano anterior, o desempenho foi considerado fraco, especialmente no mercado doméstico, onde houve uma queda de 4%. Os analistas mantêm uma visão cautelosa sobre o papel, com recomendações variadas, refletindo preocupações sobre a capacidade do IRB de sustentar a disciplina de precificação e controlar as despesas operacionais.
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