Economia

Prisa desiste de participar em licitação para nova licença de televisão

Prisa optou por não participar da nova licença de televisão, focando em negócios atuais. A dívida da empresa caiu para o nível mais baixo em 20 anos, apesar das perdas. Receitas cresceram, mas a empresa registrou perdas de 11,6 milhões de euros. O EBITDA aumentou 2,3%, mas a desvalorização das moedas impactou resultados. Inscrições digitais de EL PAÍS cresceram, representando 13% da receita da unidade.

Joseph Oughourlian, presidente do Grupo Prisa. (Foto: Carlos Rosillo)

Joseph Oughourlian, presidente do Grupo Prisa. (Foto: Carlos Rosillo)

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Prisa decidiu não participar do concurso para uma nova licença de televisão, conforme anunciado pelo Conselho de Administração do grupo. A decisão foi tomada em reunião nesta terça-feira, onde foi destacado que a empresa focará seus esforços nas áreas de imprensa e rádio, que já apresentam resultados positivos. O grupo, que edita publicações como EL PAÍS e Cinco Días, pretende continuar a reduzir sua dívida e melhorar sua liquidez, com a relação dívida sobre EBITDA no menor nível desde 2005.

O projeto de licitação visava abrir um novo canal de distribuição de conteúdos, mas a empresa optou por não avançar, mantendo sua estratégia audiovisual atual. Em 2024, o grupo registrou cerca de 400.000 usuários únicos mensais em seu canal de TV conectado. Apesar do crescimento em geração de caixa e redução da dívida, Prisa encerrou o último exercício com um prejuízo de 11,6 milhões de euros.

Os resultados financeiros mostraram um EBITDA de 185,1 milhões de euros, com um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior, embora o desempenho tenha sido impactado pela desvalorização de moedas em países como Brasil e México. O grupo também reportou um aumento de 64% no lucro líquido, enquanto a dívida foi reduzida em 9,9%, alcançando 750,1 milhões de euros.

Na divisão Prisa Media, os receitas cresceram 2,7%, impulsionadas por assinaturas digitais de EL PAÍS, que atingiram 404.000 clientes. A publicidade na rádio também teve um desempenho positivo, com crescimento de 5% globalmente. Por outro lado, a divisão de educação enfrentou desafios, com uma queda de 9,4% nas receitas, mas ainda assim registrou um crescimento de 7,3% no EBITDA, devido ao controle de custos e aumento nas assinaturas.

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