Economia

Mobly rejeita proposta dos fundadores da Tok&Stok e classifica oferta como ‘inviável’

A Mobly enfrenta resistência de acionistas que representam 40% do capital social. Proposta da família Dubrule inclui desconto de 51% nas ações da Mobly. Cláusula "poison pill" impede a aquisição, protegendo acionistas minoritários. Mobly registrou prejuízo de R$ 58,7 milhões de janeiro a novembro de 2024. A oferta dos Dubrule pode resultar em controle da Mobly por R$ 58 milhões.

Mobly afirma que acionistas que representam 40% do capital da empresa recusam termos de proposta de aquisição feita por fundadores da Tok&Stok. (Foto: Reprodução)

Mobly afirma que acionistas que representam 40% do capital da empresa recusam termos de proposta de aquisição feita por fundadores da Tok&Stok. (Foto: Reprodução)

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Dias após a proposta da família Dubrule para adquirir o controle da Mobly, a empresa anunciou que acionistas que representam 40% do capital social se manifestaram contra os termos apresentados. Esses acionistas não estão dispostos a votar pela exclusão da cláusula de "poison pill", que impede que os Dubrule adquiram 69,2% da companhia por meio de uma oferta pública de compra de ações (OPA). A Mobly classificou a proposta como "plano inviável", destacando que os valores oferecidos, com um desconto superior a 50% por ação, são um fator impeditivo.

As ações da Mobly fecharam a R$ 1,39 na última sexta-feira, acumulando uma queda de 7,33% no ano. De janeiro a novembro de 2024, a empresa registrou um prejuízo de R$ 58,7 milhões. Os resultados do último trimestre ainda não foram divulgados. Em agosto do ano passado, a Mobly, controlada pela alemã Home 24, firmou um acordo com a SPX para fundir-se com a Tok&Stok, apesar da oposição dos Dubrule, que não tinham poder de veto.

Na última sexta-feira, os Dubrule apresentaram uma carta ao Conselho de Administração da Mobly, propondo uma OPA que poderia incluir a compra de até 85 milhões de ações. Eles afirmam deter, junto a outros acionistas, 39% das ações da Tok&Stok. O fato relevante da Mobly também esclarece que não há planos de capitalização no momento, e a empresa continua focada na implementação de sua estratégia de negócios.

Para que a proposta dos Dubrule avance, é necessária uma alteração no estatuto da Mobly, que deve ser aprovada em assembleia de acionistas. A cláusula de "poison pill" visa proteger acionistas minoritários de ofertas hostis. A proposta dos Dubrule inclui um preço de R$ 0,68 por ação, representando um desconto de 51% em relação ao fechamento da ação na última sexta-feira e de 82% em comparação ao valor patrimonial registrado em 30 de setembro de 2024. Se concretizada, a aquisição do controle da Mobly custaria cerca de R$ 58 milhões.

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