05 de mar 2025
Palantir se destaca na Bolsa com crescimento de 500% e polêmicas sobre privacidade
Palantir, fundada em 2003, se destaca em análise de dados e defesa. Em 2024, a empresa teve um aumento de 500% nas ações, liderando o S&P 500. CEO Alex Karp lançou livro pedindo colaboração entre tecnologia e governo. Críticas surgem sobre ética e privacidade, especialmente em contratos governamentais. Expectativa de crescimento de 31% em 2025, apesar de desafios éticos e orçamentários.
"Camión Titán exibido no expositor da companhia durante o Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, Nevada, em 5 de janeiro de 2023. (Foto: PATRICK T. FALLON/AFP via Getty Images)"
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A Palantir, conhecida como a "menina bonita de Wall Street", teve um desempenho notável em 2024, com uma valorização de 500% desde janeiro, apesar de recentes quedas. A empresa, especializada em análise de dados, é um dos principais fornecedores de tecnologia para o setor de Defesa e inteligência artificial. O CEO, Alex Karp, lançou o livro "La República Tecnológica", onde defende a colaboração entre o setor privado e o governo dos EUA para inovações em segurança nacional.
Karp critica a "elite informática" por se afastar de projetos governamentais e enfatiza a necessidade de redirecionar esforços para enfrentar desafios coletivos. A Palantir, fundada em 2003, é conhecida por seu secretismo e por desenvolver softwares que ajudam a identificar padrões em grandes volumes de dados, sendo creditada pela localização de Osama bin Laden. Seus produtos, como Gotham e Foundry, atendem tanto o setor público quanto privado, com um crescimento de 29% em receita, totalizando 2.870 milhões de dólares em 2024.
Os principais mercados da Palantir são os Estados Unidos, onde obteve 1.800 milhões de dólares em receitas, e o setor comercial, que cresceu 54%. A empresa prevê um crescimento de 31% para o ano fiscal de 2025. No entanto, sua tecnologia levanta preocupações éticas, especialmente em relação à privacidade dos dados. Críticas surgiram devido a contratos com o NHS no Reino Unido e seu apoio a Israel, levantando questões sobre direitos humanos.
Karp defende a inteligência artificial como uma solução para os desafios contemporâneos, afirmando que "a única solução para parar o abuso da inteligência artificial é utilizar a inteligência artificial". Apesar de um recente recuo nas ações, o mercado permanece otimista, com as ações da Palantir subindo novamente após cinco dias de queda.
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