Economia

Prio se destaca como a melhor aposta de Nelson Tanure no setor de petróleo e gás

A PRIO, revitalizada por Nelson Tanure, se destaca como operadora independente de petróleo. A produção média da PRIO alcançou 70.000 barris/dia no terceiro trimestre de 2024. A empresa obteve licença do Ibama para perfuração no campo de Wahoo, adicionando 40.000 bpd. A PRIO deve se tornar a quarta maior produtora do Brasil em 2025, com 114,9 mil barris/dia. A gestão ágil e a cultura de participação acionária são diferenciais competitivos da PRIO.

Mercado está atento ao crescimento da Prio ao longo dos últimos anos: valorização de mais de 400% desde 2020 (Foto: Divulgação/Prio)

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Após a recuperação judicial de empresas do grupo EBX em 2014, o investidor Nelson Tanure e seu filho, Nelson Queiroz Tanure, recrutaram executivos que viabilizaram projetos da HRT, que se transformou na PetroRio (PRIO). Roberto Monteiro, ex-diretor financeiro da OGX e OSX, tornou-se CEO da PRIO, enquanto Milton Rangel ocupa o cargo de CFO. Desde então, as ações da PRIO valorizaram-se de menos de R$ 1 para cerca de R$ 40, em parte devido à gestão de Monteiro, que é reconhecida por sua atuação estratégica.

A PRIO lidera a produção de petróleo entre as operadoras independentes do Brasil, com uma média de 70.000 barris por dia no terceiro trimestre de 2024. A empresa deve se tornar a quarta maior produtora do país em 2025, com uma produção estimada de 114,9 mil barris. O ambiente na PRIO é comparado ao de uma startup, com decisões ágeis que contrastam com a burocracia da Petrobras, facilitando a relação com fornecedores.

A cultura da PRIO incentiva a participação acionária entre os funcionários, incluindo o CEO, que possui uma significativa participação na empresa. A política de remuneração é considerada agressiva, com Monteiro recebendo R$ 40 milhões em 2023, e uma previsão de R$ 182,3 milhões para a diretoria em 2024. A empresa destacou marcos significativos, como a revitalização do campo de Frade e a aquisição do campo de Albacora Leste, que impulsionaram a produção e os resultados financeiros.

Tanure, que está na PRIO há uma década, transformou a empresa de geração de caixa negativa para um faturamento superior a R$ 14 bilhões. A PRIO também adquiriu 80% do campo de Tubarão Martelo, contribuindo para seu crescimento. Apesar das preocupações com a alavancagem, analistas destacam que a PRIO possui fundamentos sólidos e potencial de crescimento, especialmente com a licença de perfuração do campo de Wahoo, que pode adicionar 40.000 bpd à produção.

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