10 de mar 2025

Capodarte se reinventa sob nova gestão e planeja expandir para 200 lojas em cinco anos
A Capodarte, adquirida pelo grupo Di Santinni, inicia rebranding de R$ 1,5 milhão. O plano inclui quintuplicar lojas, passando de 42 para 200 em cinco anos. A produção na fábrica de Sapiranga aumentará de 200 para mil pares diários. A marca busca franqueados, com investimento inicial entre R$ 400 mil e R$ 600 mil. Di Santinni pagou R$ 36 milhões pela Capodarte, que enfrentou recuperação judicial.
Foto:Reprodução
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Oito meses após a aquisição pela Di Santinni, a marca de calçados e bolsas de couro Capodarte inicia um processo de rebranding com o objetivo de quintuplicar o número de lojas nos próximos cinco anos. O grupo investiu R$ 1,5 milhão na atualização do visual das lojas, que inclui mudanças significativas no logo, mobiliário e iluminação, visando destacar a qualidade dos materiais e o caráter artesanal da marca. Além disso, a Di Santinni planeja investir R$ 15 milhões na ampliação da fábrica da Capodarte em Sapiranga (RS), que atualmente produz apenas duzentos pares por dia.
O presidente do Grupo Di Santinni, Artur Tchilian, afirmou que a marca precisava de um rejuvenescimento, mas garantiu que não haverá mistura entre Capodarte e Di Santinni. O plano inclui a abertura de duzentas lojas em cinco anos, com investimento inicial entre R$ 400 mil e R$ 600 mil para novos franqueados. Atualmente, a Capodarte conta com 42 lojas no Brasil e seis na América Latina, mas a expansão será gradual, com a expectativa de abrir no máximo quinze novas lojas este ano.
A estratégia também envolve aumentar a presença da Capodarte em lojas multimarcas, onde atualmente está presente em apenas duzentas. O objetivo é alcançar oitocentas lojas desse tipo ainda em 2024. A Di Santinni adquiriu a Capodarte por R$ 36 milhões, após a marca ter enfrentado dificuldades sob a gestão anterior da Paquetá Calçados, que passou por recuperação judicial.
Tchilian reconheceu que a transição foi mais desafiadora do que o esperado, citando problemas com sistemas e logística que dificultaram a operação inicial. Apesar de um crescimento modesto de 2% em 2024, o empresário acredita que o cenário pode melhorar, especialmente considerando a base de comparação desfavorável do ano anterior. A Di Santinni, que começou como fábrica e entrou no varejo em 1987, ainda vê o Rio de Janeiro como seu principal mercado, embora a Capodarte tenha fechado sua única loja na cidade antes da aquisição.
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