Economia

Inter expande operações e lança conta global na Argentina para nômades digitais

O banco digital Inter expande suas operações para a Argentina, focando em nômades digitais. Parceria com o Grupo Bind facilitará contas globais e pagamentos internacionais. Inter já possui 36 milhões de clientes e lucrou R$ 973 milhões em 2024. A operação na Argentina não está ligada ao novo governo de Javier Milei. Argentinos poderão usar Pix para compras no Brasil, promovendo integração financeira.

Foto:Reprodução

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O banco digital brasileiro Inter anunciou sua expansão para a Argentina, marcando sua primeira operação em um país de língua espanhola na América Latina. A parceria com o Grupo Bind permitirá que os argentinos acessem serviços como investimentos no exterior, cartões de crédito internacionais e recebimento de salários pagos fora do país, com foco em nômades digitais. O CEO global, Joao Vitor Menin, destacou que essa solução visa facilitar as finanças de quem precisa globalizar suas atividades bancárias.

Com mais de 36 milhões de clientes, o Inter já havia se expandido para os Estados Unidos, especialmente na Flórida, onde muitos brasileiros residem. A escolha da Argentina também se deve ao número significativo de argentinos que visitam o estado americano. Recentemente, o banco contratou Marco Araújo como diretor jurídico global, com a missão de lidar com a "dissonância regulatória" no cenário atual.

Em 2024, o Inter registrou um lucro de R$ 973 milhões (cerca de US$ 166 milhões) e uma receita líquida de R$ 6,4 bilhões. As ações da empresa, com sede em Belo Horizonte, subiram 24% neste ano, atingindo US$ 5,24 por ação, com um valor de mercado de US$ 2,3 bilhões. Além dos serviços bancários, o Super App do Inter oferece compras, investimentos, seguros e um programa de fidelidade.

O Grupo Bind, que já colaborou com o MercadoLibre, auxiliará na integração dos serviços na Argentina. Menin afirmou que a decisão de expandir não está diretamente ligada ao novo governo do presidente Javier Milei, que busca reformas econômicas. Inicialmente, a operação será leve em ativos no país, mas permitirá que argentinos façam compras no Brasil usando Pix, o sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central.

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