American Eagle alerta sobre desaceleração do consumo e prevê vendas fracas em 2025

American Eagle alertou investidores na quarta-feira sobre a redução nos gastos dos consumidores, indicando um "início mais lento" de 2025 do que o esperado. O CEO Jay Schottenstein afirmou em comunicado que a demanda está menos robusta e que o clima frio contribuiu para esse cenário. A empresa está adotando medidas proativas para fortalecer suas vendas, gerenciar estoques e reduzir despesas, enquanto se concentra em suas prioridades estratégicas de longo prazo. Após o anúncio, as ações caíram cerca de 5% nas negociações após o fechamento do mercado.

Esse alerta se junta a uma série de outras empresas de varejo que também emitiram previsões fracas, sugerindo que o consumidor pode estar desacelerando devido à inflação persistente e preocupações com tarifas. American Eagle apresentou resultados mistos para as festas de fim de ano, com vendas comparáveis que superaram as expectativas, mas ainda assim, a companhia espera uma queda nas vendas no primeiro trimestre.

No quarto trimestre fiscal, encerrado em 1º de fevereiro, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 104 milhões, ou 54 centavos por ação, em comparação com R$ 6,31 milhões, ou 3 centavos por ação, no ano anterior. As vendas caíram para R$ 1,60 bilhão, uma leve redução em relação a R$ 1,68 bilhão do ano anterior. A American Eagle se beneficiou de uma semana extra no período anterior, o que impactou negativamente os resultados atuais.

Para o trimestre atual, a empresa prevê uma queda nas vendas de um dígito médio, enquanto analistas esperavam um aumento de 1,3%. Para o ano completo, a expectativa é de uma diminuição nas vendas de um dígito baixo, em contraste com a previsão de crescimento de 3% feita pelos analistas.