Economia

ETFs se destacam em 2024; quais são as melhores apostas para 2025?

Em 2024, ETFs na Bolsa brasileira, especialmente de criptoativos, valorizaram. Para 2025, analistas recomendam HASH11 e TECK11 para diversificação. Expectativa de redução da Selic pode impulsionar valorização dos ETFs. Riscos incluem volatilidade e impacto da inflação sobre lucros das empresas. Investidores devem diversificar e estar preparados para flutuações no mercado.

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Diversos ETFs (Exchange Traded Funds) na Bolsa brasileira se valorizaram significativamente ao longo de 2024, proporcionando um aumento expressivo no patrimônio dos investidores. Segundo o CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, esses fundos oferecem uma oportunidade de investimento em empresas com risco diversificado. Os dez ETFs que mais se valorizaram foram: Hashdex Btcn (BITH11) com 175,43%, Qr Bitcoin (QBTC11) com 169,06%, e ETF Galaxy B (BITI11) com 161,83%, entre outros.

Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, destaca que, apesar da valorização, esses ETFs são altamente voláteis. Para 2025, ele recomenda a construção de uma carteira equilibrada, incluindo criptoativos e tecnologia. O HASH11, que investe em ativos como bitcoin e ethereum, deve continuar relevante, mas requer um perfil de risco mais arrojado. O TECK11, que reúne grandes empresas de tecnologia, pode se beneficiar da expansão da inteligência artificial.

Além disso, Monteiro menciona o iShares S&P 500 (IVVB11), que replica o índice das 500 maiores empresas dos EUA, como uma alternativa sólida para diversificação global. O Trend ETF LBMA Ouro (GOLD11), que acompanha o preço do ouro, também é visto como uma proteção contra incertezas econômicas. Christopher Galvão, analista da Nord Investimentos, sugere que investidores considerem ETFs que reflitam a performance de ativos brasileiros, como o iShares BM&FBOVESPA Small Cap (SMAL11), que pode ter potencial de valorização.

Por outro lado, Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, alerta que os juros altos podem aumentar o custo de financiamento, reduzindo a atratividade dos investimentos em ações e ETFs. A inflação também pode impactar negativamente os lucros das empresas. Galvão acredita que a atual taxa Selic de 13,25% ao ano não é sustentável e uma eventual redução pode beneficiar investidores posicionados em ETFs. Ele ressalta que, apesar dos riscos, a Bolsa brasileira apresenta oportunidades, já que os ativos estão sendo negociados a preços historicamente baixos.

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