14 de mar 2025
DocuSign registra alta de 14% após resultados positivos e impulso da inteligência artificial
A DocuSign viu suas ações subirem mais de 14% após resultados financeiros positivos. O novo serviço de IA, DocuSign IAM, foi crucial para o crescimento da empresa. CEO Allan Thygesen destacou a eficiência e a expectativa de crescimento contínuo. A empresa prevê que o IAM contribuirá com crescimento de dois dígitos até o quarto trimestre. Apesar da incerteza econômica, a demanda por assinaturas eletrônicas permanece forte.
Foto: Reprodução
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DocuSign teve um aumento de mais de 14% em suas ações após divulgar resultados financeiros melhores do que o esperado na quinta-feira. O CEO Allan Thygesen afirmou, em entrevista ao programa "Squawk Box" da CNBC, que a empresa "realmente estabilizou e começou a virar a esquina no negócio principal", destacando uma maior eficiência. No quarto trimestre do ano fiscal de 2025, a empresa superou as estimativas da LSEG, impulsionada em parte pelo novo serviço de inteligência artificial, o DocuSign IAM, que otimiza processos relacionados a acordos.
Thygesen descreveu o IAM como "tremendamente valioso", ressaltando que está "abrindo um tesouro de dados" e que a empresa está observando um excelente aumento na adoção. Para o ano fiscal de 2026, ele projetou que o IAM representará uma parte significativa do crescimento da empresa até o quarto trimestre. Além disso, a DocuSign está formando parcerias com a Microsoft e o Google, que não são vistos como concorrentes, pois não buscam se tornar especialistas em gerenciamento de acordos.
Apesar da queda na confiança do consumidor e da demanda devido à incerteza sobre tarifas, Thygesen não notou sinais de desaceleração nas atividades transacionais da empresa. Ele afirmou que "cada vez mais pessoas vão querer assinar documentos eletronicamente". A receita de assinaturas da DocuSign alcançou R$ 757 milhões, um aumento de 9% em relação ao ano anterior, com previsões de receita para o primeiro trimestre entre R$ 745 milhões e R$ 749 milhões e para o ano completo entre R$ 3,129 bilhões e R$ 3,141 bilhões.
A empresa reportou um lucro líquido de R$ 83,50 milhões, ou 39 centavos por ação, comparado a R$ 27,24 milhões, ou 13 centavos por ação, no ano anterior. A receita do quarto trimestre foi de R$ 776 milhões, também um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. A DocuSign, que abriu seu capital em 2018 com uma avaliação de R$ 6 bilhões, viu suas ações dispararem durante a pandemia, mas caírem mais de 16% até o momento em 2024. Thygesen, que trabalhou anteriormente no Google, ingressou na empresa em setembro de 2022 após a queda acentuada das ações.
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