Economia

Anfavea reconhece erro ao avaliar políticas tarifárias de Trump e alerta para incertezas no setor automotivo

A Anfavea expressou preocupações sobre tarifas de aço e alumínio dos EUA, afetando o Brasil. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, admitiu erro em prever políticas de Trump. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estuda propostas para mitigar os impactos. O secretário de Comércio dos EUA indicou que tarifas podem afetar carros importados. A guerra comercial pode causar incertezas e prejuízos ao setor automotivo global.

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A Anfavea, entidade que representa as montadoras no Brasil, expressou preocupação com as tarifas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, que podem impactar o desenvolvimento de automóveis. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, admitiu ter subestimado as políticas de Donald Trump, afirmando que a incerteza gerada por essas tarifas afeta diretamente o setor automotivo brasileiro. Leite destacou que o desenvolvimento de veículos é um processo global e que as incertezas nos mercados norte-americanos podem resultar em prejuízos para as montadoras no Brasil.

As tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, que começaram a valer em 12 de abril, geraram reações variadas entre os principais parceiros comerciais dos EUA. Enquanto alguns países optaram por não retaliar imediatamente, outros adotaram uma postura mais confrontacional. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que as tarifas também podem se aplicar a carros importados de países como Coreia do Sul, Japão e Alemanha, enfatizando a necessidade de justiça nas tarifas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo brasileiro está avaliando propostas em resposta às tarifas de Trump. Durante reunião com representantes do setor, Haddad mencionou que o diagnóstico do governo americano estava "equivocado" e que o presidente Lula pediu calma nas negociações. Os empresários do setor estão buscando formas de argumentar contra as tarifas.

A política protecionista de Trump, que visa aumentar tarifas para estimular a produção local, pode resultar em consequências negativas para a economia dos EUA e global. O CEO da Ford, Jim Farley, alertou que essa abordagem pode levar a uma "devastação" na indústria. A produção de veículos na América do Norte, que depende fortemente da integração com o México e o Canadá, pode enfrentar custos elevados e queda nas vendas, resultando em um aumento significativo nos preços dos carros no mercado americano.

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