Economia

Paulo Passoni elogia o Brasil como detentor do melhor Banco Central do mundo

Paulo Passoni elogia o Banco Central do Brasil como o melhor do mundo, destacando inovações. O Pix transformou pagamentos, permitindo até artistas de rua aceitarem transferências digitais. Brasil pode ser o primeiro do G10 a tokenizar ativos, aumentando eficiência e reduzindo fraudes. Startups brasileiras prosperam com o Pix, que pode substituir cartões de crédito no futuro. Passoni vê potencial em venture capital, com inovações que atendem à realidade brasileira.

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Em entrevista ao programa Outliers InfoMoney, Paulo Passoni, sócio-diretor da Valor Capital, elogiou o Banco Central do Brasil, considerando-o o melhor do mundo. Ele destacou inovações como o Pix, o Open Finance e a abertura do mercado de adquirência como fatores que colocam o Brasil em destaque global. Passoni afirmou que o Banco Central já recebeu o título de melhor do mundo várias vezes nos últimos anos, ressaltando a importância dessas inovações.

O especialista também mencionou que o Brasil está se encaminhando para ser a primeira economia do G10 a tokenizar todos os seus ativos, o que promete aumentar a eficiência do mercado de capitais e reduzir fraudes e custos de transação. Ele enfatizou o impacto do Pix no cotidiano financeiro, citando que até artistas de rua aceitam transferências digitais, o que demonstra a acessibilidade e gratuidade da ferramenta.

Passoni observou que o Pix transformou o uso de dinheiro em espécie e está começando a substituir o cartão de débito, prevendo que o próximo passo será a diminuição da relevância do cartão de crédito, que se tornará mais útil apenas para compras internacionais. Ele acredita que o Pix abriu espaço para o surgimento de startups focadas em pagamentos instantâneos e gratuitos, destacando que essas empresas estão prosperando com base nessa nova lógica.

Além do sistema financeiro, Passoni abordou o potencial do Brasil no setor de venture capital, ressaltando que, embora o mercado de fintechs se beneficie das inovações, setores como healthtechs e edtechs também estão se destacando. Ele finalizou afirmando que as inovações brasileiras são modelos de negócios adaptados à realidade local, em vez de meras cópias de soluções internacionais.

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