17 de mar 2025
Cade aprova venda do controle da Wilson Sons para a SAS, subsidiária da MSC
O Cade aprovou a venda da Wilson Sons para a SAS, sem restrições. A transação de R$4,35 bilhões depende ainda da Antaq e outras condições. A decisão do Cade se torna definitiva após 15 dias da publicação oficial. A OW Overseas, controladora da Wilson Sons, vendeu 56% da empresa. A SAS já adquiriu 12% da Wilson Sons em dezembro, antecipando a compra.
Wilson Sons (Foto: divulgação)
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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta sexta-feira, sem restrições, a venda do controle da Wilson Sons (PORT3) para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo europeu de transporte marítimo MSC. A decisão, conforme despacho do órgão, se tornará definitiva após quinze dias da publicação no Diário Oficial da União. A Wilson Sons, que atua no setor de serviços portuários, destacou que a conclusão da venda ainda depende de outras condições, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A OW Overseas, controladora da Wilson Sons, firmou um acordo no ano passado para vender sua participação de 56% na empresa brasileira ao grupo MSC, em um negócio avaliado em R$ 4,35 bilhões. A expectativa da Wilson Sons era concluir a operação no segundo semestre de 2024. Em dezembro, antecipando a aquisição, a SAS adquiriu uma fatia de 12% na Wilson Sons, conforme comunicado da empresa brasileira na época.
A aprovação do Cade é um passo importante para a transação, mas a Wilson Sons enfatizou que ainda existem etapas a serem cumpridas antes da finalização do negócio. A venda representa uma movimentação significativa no setor de transporte marítimo, refletindo o interesse do grupo MSC em expandir sua presença no mercado brasileiro.
O acordo de venda destaca a crescente consolidação no setor portuário, com grandes grupos internacionais buscando ampliar suas operações em mercados estratégicos como o Brasil. A Wilson Sons, com sua longa trajetória no setor, continua a ser um player relevante, mesmo em meio a mudanças na sua estrutura acionária.
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