Economia

Teka questiona falência na Justiça e defende viabilidade econômica da empresa

O fundo Alumni questiona a "falência continuada" da Teka na Justiça. Alega que a empresa é viável e a decisão foi prematura e sem auditoria. A nova diretoria, instalada após a compra de ações, busca reabilitar a Teka. O Alumni sugere que a falência beneficia administradores judiciais e concorrentes. Pedido inclui a reversão da falência e o pagamento de dívidas tributárias.

Unidade da Teka, que está presente em Santa Catarina e São Paulo (Foto: Reprodução)

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A Justiça de Santa Catarina decretou a "falência continuada" da Teka, uma tradicional empresa têxtil, decisão que está sendo contestada em segunda instância pelo fundo Alumni, acionista da companhia. O recurso, protocolado na Presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), argumenta que a Teka ainda possui viabilidade econômica, apesar da avaliação do juiz Uziel de Oliveira, que determinou a continuidade das operações da empresa até a liquidação de seu patrimônio para pagamento de credores.

A Teka, que está em crise desde 2012, entrou em recuperação judicial e, segundo o Alumni, as gestões anteriores falharam em reabilitar a empresa. A situação começou a melhorar nos últimos dois anos após a aquisição de ações pelo fundo, que possibilitou a formação de uma nova diretoria. Contudo, a falência decretada interrompeu esse progresso. O fundo alega que a decisão de falência foi prematura e baseada em um montante de dívidas de R$ 4 bilhões, considerado inverídico.

No recurso, o Alumni destaca que a falência foi decretada sem a realização de uma auditoria previamente autorizada, que seria conduzida pela PwC Brasil. Além disso, a decisão ignorou alternativas viáveis para a redução das dívidas e as perspectivas financeiras positivas identificadas pela nova diretoria. Os advogados do fundo sugerem que a falência beneficiaria os administradores judiciais, que teriam uma carga de trabalho reduzida e poderiam faturar até 5% da venda dos bens da Teka.

O Alumni pede ao TJ-SC uma liminar para reverter a falência, garantindo o controle da nova diretoria e a realização da perícia das contas e dívidas. Também é solicitado o pagamento de uma parcela de um acordo com o Governo de São Paulo, que visa a diminuição das dívidas tributárias da empresa, com vencimento marcado para o próximo dia 25.

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