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Goldman Sachs revisa ações de petróleo na América Latina em meio à volatilidade dos preços

Goldman Sachs revisa projeções para petróleo na América Latina, reduzindo preços alvo e produção devido a queda nos preços e desaceleração global.

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O Goldman Sachs revisou suas projeções para empresas de petróleo e gás na América Latina, adotando uma postura mais cautelosa em razão da queda de 14% no preço do Brent desde janeiro. A análise destaca empresas com baixo custo de extração e ativos de qualidade, como Vista (VIST) e PRIO (PRIO3), que são menos impactadas por flutuações de preços. A Petrobras (PETR3/PETR4) permanece como uma opção favorável, apesar de sua valorização elevada, o que torna seus ativos menos atrativos. A recente queda nos preços é atribuída à diminuição das preocupações com riscos de oferta da Rússia e do Irã, enquanto a desaceleração econômica nos Estados Unidos afetou as expectativas de crescimento global.

Para a Vista, o Goldman ajustou suas estimativas de produção e preços do petróleo, reduzindo o preço-alvo da ação de US$ 65,40 para US$ 55,90. As projeções de Ebitda para 2025 e 2026 foram cortadas em 14% e 7%, respectivamente. A PRIO também teve suas estimativas revisadas, com um corte de 14% na produção projetada para 2025, e o preço-alvo ajustado de R$ 60,30 para R$ 51,30. A Petrobras viu seu Ebitda para 2025 a 2027 ser reduzido em 5%, com o preço-alvo para as ações PETR3 e PETR4 passando de R$ 40,10 para R$ 36,50.

A Ecopetrol (E1CO34) teve seus ADRs valorizados em 30%, mas os analistas acreditam que isso se deve mais a especulações políticas do que a melhorias operacionais. O Goldman revisou suas estimativas de produção média para 2026 em -1% e ajustou o Ebitda em -12% para 2025 e -10% para 2026, reduzindo o preço-alvo de US$ 8,10 para US$ 8,00. Para a YPF, as estimativas de produção para 2025 e 2026 foram levemente cortadas em 2%, com o preço-alvo reduzido de US$ 40,20 para US$ 38,40.

O Goldman Sachs mantém uma recomendação de compra para a Vista, com um preço-alvo de US$ 55,90. A PRIO também é vista como uma boa opção, com um preço-alvo de R$ 51,30. A Petrobras continua com recomendação de compra, com preços-alvo de R$ 36,50 para PETR4. Para a Ecopetrol e a YPF, as recomendações são neutras, com preços-alvo de COP$ 1.662 e US$ 8, respectivamente. A Brava Energia e a PetroRecôncavo estão sob observação, com recomendações neutras e preços-alvo de R$ 23,30 e R$ 20,50.

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