20 de mar 2025
Petz e Cobasi enfrentam resistência da Petlove em fusão analisada pelo Cade
Petz e Cobasi rebatem alegações da Petlove sobre fusão, que pode gerar monopólio em várias cidades e prejudicar concorrência no setor pet.
Loja da Petez (Foto: Divulgação)
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A análise da fusão entre Petz e Cobasi pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avançou para uma fase de confronto direto, com a rival Petlove buscando ser reconhecida como “terceira interessada” no processo. A Petlove apresentou dados que sustentam sua posição de que a fusão prejudicará a concorrência e poderá resultar em monopólio em várias cidades. Em resposta, Petz e Cobasi alegaram que a Petlove tem intenções obscuras e tenta tumultuar a análise da fusão.
O Cade, em fevereiro, já havia decidido que a Petlove não havia fornecido documentação suficiente para ser considerada como parte interessada, dando um prazo para que a empresa apresentasse mais informações. Agora, a Petlove trouxe uma petição detalhada, incluindo pareceres de especialistas, argumentando que a fusão criará um “poder de compra incontestável” para a empresa combinada, dificultando a competição e aumentando os preços para os demais players do mercado.
A Petlove destacou que a fusão resultará em sobreposição horizontal em setenta e um municípios, afetando duzentas e quatorze lojas da Petz e duzentas e dezenove lojas da Cobasi. Nos municípios com menos de duzentos mil habitantes, a operação poderá resultar em monopólio, enquanto em áreas maiores, a sobreposição ocorrerá em cento e noventa e um raios, com monopólio em cento e quarenta e nove deles. A Petlove argumenta que isso eliminará a rivalidade entre as duas empresas, reduzindo a competitividade e prejudicando os consumidores.
Após a apresentação da Petlove, Petz e Cobasi impugnaram o pedido da rival, afirmando que a Petlove não conseguiu demonstrar legitimidade e que os dados apresentados eram insuficientes. As empresas argumentaram que a Petlove busca promover seus próprios interesses e não contribuir para a análise da fusão. O Cade ainda não se pronunciou sobre a habilitação da Petlove como terceira interessada no processo.
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