School of Rock registra crescimento recorde no Brasil e projeta alta de 30% para 2025

A School of Rock, que opera no Brasil há sete anos, teve seu melhor desempenho em 2024 e projeta um crescimento de 30% para 2025, impulsionado pela abertura de 15 novas escolas no ano anterior. O CEO Paulo Portela destaca que, enquanto o mercado de franquias no Brasil cresceu 13% e o setor de educação avançou 15%, a rede de ensino musical registrou um aumento de 26%. Os resultados iniciais de 2024 já mostram um crescimento de 28% em relação ao ano passado, reforçando a expectativa de um novo recorde em receita e lucratividade.

A School of Rock, presente em 17 países com cerca de 350 unidades, conta com 55 escolas no Brasil e mais 15 em processo de abertura. O plano de expansão inclui também Portugal e Espanha, onde já existem cinco escolas. O objetivo é alcançar 200 escolas até 2030 e 300 até 2035. O diferencial da escola está em seu método inovador, que prioriza a experiência prática dos alunos em shows, ao contrário do ensino linear das escolas tradicionais. Essa abordagem resulta em uma taxa de evasão de apenas 13%, comparada a 92% nas instituições convencionais.

Além da metodologia, a concorrência com aulas online e o impacto da pandemia afetaram negativamente muitas escolas de música tradicionais, levando ao fechamento de várias delas. A tendência atual é a consolidação em grandes redes, como a School of Rock. Portela também menciona o impacto positivo do ensino musical na saúde mental dos alunos, o que torna a educação musical uma prioridade para muitos pais, que veem isso como um investimento no bem-estar emocional dos filhos.

A escola também atrai um público adulto significativo, representando cerca de 35% dos alunos, que buscam socialização e alívio do estresse. A valorização do repertório cultural é crescente, especialmente entre famílias que desejam preparar os filhos para universidades de prestígio no exterior, onde atividades extracurriculares, como o estudo de música, são valorizadas. Embora o custo das aulas seja superior ao das escolas tradicionais, Portela ressalta que o valor agregado, com três a quatro horas de aulas e ensaios semanais, torna o custo-benefício bastante atrativo.