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Novo Nordisk adquire direitos de medicamento para obesidade da China por até US$ 2 bilhões - Novo Nordisk adquire direitos de medicamento para obesidade da China por até US$ 2 bilhões

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A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk adquiriu os direitos globais para desenvolver e comercializar o medicamento para perda de peso UBT251, da United Laboratories International, com um investimento que pode chegar a US$ 2 bilhões. O acordo, anunciado nesta segunda-feira, inclui um pagamento inicial de US$ 200 milhões e até US$ 1,8 bilhão adicionais, dependendo do cumprimento de marcos de desenvolvimento e vendas. A Novo Nordisk, que já é um dos líderes no mercado de tratamento da obesidade, busca expandir sua atuação por meio de inovações e parcerias estratégicas.

O UBT251 se diferencia do Wegovy, medicamento de sucesso da Novo, por atuar em três hormônios, enquanto o Wegovy foca apenas no GLP-1, que ajuda a controlar o açúcar no sangue e aumenta a saciedade. Atualmente, o UBT251 está em fase inicial de testes na China, visando pacientes com obesidade. Além disso, a Novo Nordisk está desenvolvendo o CagriSema, um novo medicamento que combina cagrilintide e semaglutide, com a expectativa de ser um tratamento mais eficaz para pacientes diabéticos.

Entretanto, as esperanças em torno do CagriSema foram abaladas após resultados de ensaios clínicos que mostraram uma perda de peso de 15,7% em pacientes com diabetes tipo 2, abaixo das expectativas. Em um estudo anterior, a perda foi de 22,7% em pacientes obesos sem diabetes, também aquém do previsto. Esses resultados impactaram negativamente o valor das ações da empresa, que caiu cerca de 50% desde os picos de 2024, refletindo a desconfiança dos investidores.

Analistas destacam que a percepção negativa em relação à Novo Nordisk é alta, com alguns fundos de hedge apostando contra as ações da empresa. A tolerabilidade do CagriSema também é uma preocupação, já que menos de dois terços dos pacientes atingiram a dose máxima após 68 semanas. Apesar disso, a empresa espera solicitar a aprovação regulatória do CagriSema no primeiro trimestre de 2026, enquanto o mercado de medicamentos para obesidade continua a crescer, com a expectativa de que atinja US$ 100 bilhões até 2030.

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