28 de mar 2025
Cyrela apresenta seu primeiro edifício corporativo com vista livre em São Paulo
Cyrela revela planos para seu primeiro edifício corporativo, com design de Pininfarina e previsão de conclusão em 2026. A nova sede promete vistas exclusivas e um diferencial no mercado.
Vista aérea de São Paulo: Cyrela avalia que oferecer uma vista ampla é um diferencial no mercado imobiliário da cidade (Foto: Reprodução)
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A Cyrela anunciou o lançamento de seu primeiro edifício corporativo, com 120 metros de altura e design do estúdio italiano Pininfarina, previsto para junho de 2024. A nova sede da empresa, localizada na interseção da rua Oscar Freire com a avenida Doutor Arnaldo, em São Paulo, será inaugurada no terceiro trimestre de 2026. O co-CEO Efraim Horn destacou que o diferencial do projeto é a vista privilegiada, que muitas vezes passa despercebida pelos clientes.
O edifício será o único construído integralmente pela Cyrela, que não tem planos de expandir para o segmento corporativo devido aos longos prazos de retorno sobre investimento. A empresa ocupará os últimos seis andares do prédio, enquanto a locação dos andares inferiores deve variar entre R$ 130 e R$ 160 por metro quadrado. A localização é estratégica, próxima à Avenida Paulista, e os preços de aluguel estão até 23% acima da média da cidade.
Efraim também comentou sobre a construção de edifícios acima de 150 metros, que apresenta desafios, como a impossibilidade de pintura na fachada. O Vista Cyrela, um dos projetos mais recentes, teve um impacto significativo na receita da empresa, representando 15% da receita bruta no último trimestre de 2024. A Cyrela, que possui 90 canteiros de obras, não vê um único projeto como determinante para o desempenho anual.
Apesar do sucesso, Efraim afirmou que a verticalização não é o foco principal da empresa, que continuará a lançar projetos pontuais. Em março, a Cyrela lançou a segunda torre do projeto com a Armani, com preços que podem variar entre R$ 30 mil e R$ 60 mil por metro quadrado. A companhia se mostra otimista para 2025, mesmo com a expectativa de juros elevados, e não pretende reduzir preços para atrair clientes com menor poder aquisitivo.
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