Economia

Analistas alertam sobre riscos de tarifas farmacêuticas para a Bristol Myers Squibb

Tarifas sobre medicamentos importados podem elevar custos para consumidores nos EUA, alerta analista. Bristol Myers Squibb enfrenta incertezas.

Igor Golovniov | Lightrocket | Getty Images (Foto: Igor Golovniov | Lightrocket | Getty Images)

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Os investidores podem estar subestimando os efeitos das tarifas sobre produtos farmacêuticos, conforme alerta uma análise da corretora Leerink Partners. A avaliação sugere que empresas como a Bristol Myers Squibb podem enfrentar consequências negativas, apesar de a percepção geral do mercado ter mantido a ação da empresa estável. Em um comunicado aos clientes, os analistas destacaram que as tarifas propostas pelo presidente Donald Trump podem impactar mais do que se imagina, dependendo da estrutura das tarifas.

A complexidade da cadeia de suprimentos farmacêuticos e as práticas contábeis associadas tornam a situação ainda mais desafiadora. Os analistas afirmam que tarifas sustentadas elevarão os custos dos medicamentos para os consumidores americanos, uma vez que a realocação da fabricação para os Estados Unidos é um processo demorado e custoso. A Bristol Myers, em resposta a questionamentos sobre riscos tarifários, afirmou que sua cadeia de suprimentos não depende excessivamente de um único país e possui uma presença global diversificada.

A preocupação dos biopharma dos EUA se concentra mais nas tarifas que possam ser impostas à União Europeia e à Irlanda, em vez das tarifas atuais sobre China, México e Canadá. A Irlanda é um importante centro para a indústria farmacêutica, e a Bristol Myers, assim como a Eli Lilly, possui operações em países europeus. Os analistas da Jefferies ressaltaram que Trump deseja que as empresas de biopharma que operam no exterior tragam suas operações de volta aos Estados Unidos.

Apesar das incertezas no setor, o Clube de Investimentos permanece otimista em relação à Bristol Myers Squibb, especialmente com o potencial do novo medicamento para esquizofrenia, Cobenfy. O diretor de análise de portfólio do Clube, Jeff Marks, observa que, embora a ação tenha se valorizado mais de 2,5% em março, em contraste com uma queda de quase 6% do S&P 500, a recomendação é aguardar uma correção nos preços antes de aumentar a posição na empresa.

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