Economia

Equatorial vende unidade de transmissão por R$ 9,4 bilhões e fortalece balanço financeiro

A Equatorial vendeu sua unidade de transmissão à Verene Energia por R$ 9,4 bilhões. A transação é vista como positiva, reduzindo a alavancagem da empresa. O Itaú BBA e XP Investimentos mantêm recomendações de compra para as ações da Equatorial. A venda deve melhorar a relação dívida líquida/Ebitda, alcançando 2,9 vezes. O movimento abre espaço para futuras fusões e aquisições no setor de energia.

Equatorial (Foto: Divulgação)

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A Equatorial Energia (EQTL3) anunciou a venda de sua unidade de transmissão para a Verene Energia, controlada pela canadense CDPQ, por R$ 9,4 bilhões. A transação inclui R$ 5,2 bilhões em valor patrimonial e R$ 4,2 bilhões em dívida líquida. Analistas do Itaú BBA consideram o desinvestimento positivo, pois ajuda na desalavancagem da empresa e reforça sua estratégia de disciplina financeira.

O Itaú BBA manteve a classificação outperform para a Equatorial, com preço-alvo de R$ 50,10, destacando a taxa interna de retorno (TIR) real de 12% da ação, superior à de 7,5% dos títulos do tesouro brasileiro. A XP Investimentos também elogiou a venda, que representa uma TIR real de aproximadamente 36% sobre os investimentos em transmissão, alinhando-se à estratégia da empresa de focar em segmentos com maior potencial, como distribuição e saneamento.

A XP prevê que a relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caia para 2,9 vezes, em comparação com 3,3 vezes em dezembro de 2024. O Morgan Stanley também elogiou a transação, afirmando que ela fortalece o balanço da Equatorial em um ambiente econômico desafiador, reiterando a recomendação overweight com preço-alvo de R$ 40.

O Bradesco BBI estima que a venda resultou em uma TIR real de cerca de 8%, superando a estimativa de valor justo em R$ 400 milhões. A corretora prevê uma redução de 0,5 vez na relação dívida líquida/Ebitda, criando espaço para futuras oportunidades de fusões e aquisições. O foco agora se volta para potenciais movimentos de M&A e revisões tarifárias das distribuidoras.

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