Economia

Servidores públicos enfrentam cobranças indevidas após venda de carteira de crédito do Banco Master ao BRB

Servidores públicos enfrentam confusão com cobranças indevidas do BRB, originadas de uma carteira de crédito do Banco Master. A falta de comunicação sobre a transação gera reclamações e incertezas.

Servidores públicos apontam cobranças indevidas após o Banco de Brasília (BRB) comprar a carteira do Master (Foto: Julia Aguiar/Agência O Globo)

Servidores públicos apontam cobranças indevidas após o Banco de Brasília (BRB) comprar a carteira do Master (Foto: Julia Aguiar/Agência O Globo)

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Servidores públicos estão enfrentando cobranças indevidas do Banco de Brasília (BRB) relacionadas a uma carteira de crédito adquirida do Banco Master. Muitos desses servidores não têm conhecimento de dívidas, gerando confusão e reclamações. A situação se agravou após a venda de uma carteira de crédito do Banco Master ao BRB, que totalizou R$ 8 bilhões, sem que os clientes fossem informados sobre a transação.

Os servidores que se depararam com essas cobranças foram informados de que as dívidas eram parte da carteira comprada do Banco Master, mas muitos afirmam nunca ter contratado empréstimos com nenhuma das duas instituições. A falta de comunicação sobre a venda gerou descontentamento, especialmente entre os servidores da Bahia, onde a maioria das queixas foi registrada. No site Reclame Aqui, o Banco Master recebeu 1.383 reclamações, enquanto o BRB contabilizou 7.239, a maioria por mau atendimento e cobranças indevidas.

Um professor da Bahia relatou ter descoberto uma dívida de quase R$ 5 mil em seu nome, mesmo sem ter feito qualquer empréstimo. Outros colegas também relataram situações semelhantes, com valores que chegavam a R$ 57 mil. O BRB informou que as dívidas eram parte da carteira adquirida do Banco Master, que gerencia o Credcesta, um cartão de benefício consignado. O Banco Master, por sua vez, alegou que houve um erro e suspendeu as cobranças.

A Secretaria da Administração do Estado da Bahia afirmou não ter conhecimento formal das denúncias e se comprometeu a investigar caso receba reclamações. O Banco Master, privatizado em 2018, já enfrentou ações judiciais por práticas abusivas, como juros altos e envio de cartões sem solicitação. A situação atual levanta preocupações sobre a transparência nas operações de crédito e a proteção dos consumidores.

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