10 de abr 2025
Azul Linhas Aéreas avança em reestruturação financeira e aumenta capital em R$ 72,7 milhões
Azul Linhas Aéreas avança em reestruturação financeira com aumento de capital de até R$ 3,37 bilhões e conversão de dívidas em ações.
Aeronaves da Azul (Foto: Reprodução das redes sociais)
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A Azul Linhas Aéreas (AZUL4) anunciou a subscrição de 1,2 bilhão de novas ações, totalizando R$ 72,7 milhões, como parte de um aumento de capital que pode chegar a R$ 3,37 bilhões. A companhia, que já havia renegociado dívidas sem proteção judicial, agora busca fortalecer sua posição financeira, convertendo bilhões em dívidas em ações. O vice-presidente financeiro, Alex Malfitani, destacou que essa reestruturação permitirá à empresa gerar caixa, algo essencial para atender às demandas do mercado.
Recentemente, a Azul converteu uma dívida de R$ 3,1 bilhões de arrendadores de aeronaves em mais de 96 milhões de ações. Além disso, a empresa precisa converter US$ 785 milhões em notas de credores até o final de abril, com uma parte sendo transformada em ações preferenciais e outra em novas notas conversíveis. O CEO, John Rodgerson, afirmou que os acionistas controladores estão investindo, o que demonstra confiança na recuperação da companhia.
A reestruturação da dívida resultou em uma redução de R$ 6,3 bilhões na dívida total da Azul, que deve passar de 500 milhões para mais de 2,3 bilhões de ações. Essa diluição, no entanto, gerou preocupações entre os investidores, já que os credores agora terão mais influência nas decisões da empresa. A Azul também anunciou um novo acordo de acionistas, permitindo que credores indiquem membros independentes para o conselho de administração.
Além das questões financeiras, a Azul lançou um novo slogan, “O Céu do Brasil é Azul”, para incentivar viagens internas. A companhia também está enfrentando melhorias operacionais, com a redução de problemas na cadeia de suprimentos e a contratação de um novo vice-presidente técnico. Em relação a uma possível fusão com a Gol, Malfitani se manteve cauteloso, reiterando que a fusão poderia ampliar a oferta de destinos e frequências de voos no Brasil.
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