10 de abr 2025
Correios enfrentam crise na Postal Saúde com rombo de R$ 400 milhões e prestadores suspendem atendimento
Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, garante que cobertura da Postal Saúde não está comprometida, apesar de descredenciamentos.
Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, fala sobre problemas com plano de saúde de funcionários da estatal (Foto: Reprodução)
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O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, divulgou um vídeo interno abordando os problemas financeiros da Postal Saúde, operadora de planos de saúde para os funcionários da estatal. Desde novembro de 2024, os Correios não realizaram repasses, resultando em um déficit de R$ 400 milhões na operadora. Prestadores de serviços, como Rede D’Or e Unimed, suspenderam o atendimento aos beneficiários devido a essa situação.
No vídeo, Santos afirmou que a Postal Saúde está renegociando contratos considerados onerosos e que a cobertura do plano não está comprometida, apesar de alguns descredenciamentos. Ele classificou esses descredenciamentos como "muito pontuais" e garantiu que a operadora busca tornar o benefício mais eficiente e sustentável.
A Postal Saúde, que atende cerca de 200 mil beneficiários, enfrenta um cenário crítico. Historicamente, os Correios injetam cerca de R$ 170 milhões por mês na operadora. Se os repasses não forem retomados até 10 de abril, o rombo pode aumentar para R$ 600 milhões. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode considerar uma intervenção na Postal Saúde caso a situação persista.
Os executivos da Postal Saúde tentaram negociar com prestadoras para evitar a suspensão de atendimentos, mas a falta de repasses tornou a situação insustentável. A operadora, criada em 2013, conta com uma rede de aproximadamente 13 mil prestadores em todo o Brasil, e a continuidade do atendimento depende da regularização dos repasses.
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