Economia

Investimentos em startups na América Latina caem 37%, mas otimismo persiste entre fundos de venture capital

Queda de 37% nos investimentos em startups na América Latina em 2023 é vista como oportunidade por gestores de fundos, que preveem recuperação.

Gestores de fundos internacionais previram novos investimentos em teses de startups de late stage durante painel no South Summit. (Foto: Marcos Bonfim)

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Os primeiros meses de 2023 mostraram uma queda de 37% nos investimentos em startups na América Latina em relação ao ano anterior, com o Brasil concentrando 42% do total investido, que somou US$ 482 milhões. Apesar desse cenário, gestores de fundos como General Atlantic e Riverwood demonstraram otimismo durante um painel no South Summit, realizado em Porto Alegre, no dia 10 de abril.

Rodrigo Catunda, managing director da General Atlantic, afirmou que a qualidade das startups brasileiras melhorou significativamente, com fundadores mais experientes e modelos de negócios mais sustentáveis. Ele destacou que os múltiplos das empresas na América Latina estão mais baixos em comparação com os Estados Unidos e a Europa, o que torna a região atraente para investimentos. A expectativa é que os aportes na região quase dobrem em relação ao ano anterior.

A Riverwood, por sua vez, planeja investir US$ 200 milhões em quatro startups de software até 2025, o dobro do que foi investido no ano passado. Joaquim Lima, partner da Riverwood, ressaltou que as startups que estão sendo analisadas apresentam qualidade suficiente e que o foco está em escolher o momento certo para os investimentos. Ele também comentou sobre o impacto das tarifas e da guerra comercial, afirmando que isso não deve prejudicar novos aportes.

Igor Piquet, managing director da Endeavor Catalyst, destacou que a crise geopolítica pode aumentar o interesse global por investimentos na América Latina, que ainda é considerada uma região com grande potencial, recebendo apenas 2% do capital de risco global. Ele mencionou que a América Latina representa 8% da população mundial, mas ainda é subfinanciada. O fundo já investiu em mais de 350 startups em mais de 40 países, com o Brasil liderando os investimentos na região.

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