11 de abr 2025
Iniciativa privada avança em práticas sustentáveis na Amazônia, afirma presidente da Fiepa
Iniciativa privada avança em práticas sustentáveis na Amazônia, unindo bioeconomia e tecnologias sociais para um futuro responsável.
Outro modelo de desenvolvimento precisa ser pensado e planejado, diz Alex Carvalho (Foto: Fabio Lucena/Valor)
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Alex Dias de Carvalho, afirmou que a iniciativa privada está comprometida com práticas sustentáveis e a preservação ambiental, destacando que não há retorno nesse caminho. Durante o painel “O papel da iniciativa privada para fomentar a inovação na Amazônia”, Carvalho ressaltou a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que considere a finitude dos recursos, como a mineração. Ele enfatizou que a Fiepa está aberta a inovações que promovam a bioeconomia e que as empresas devem repensar seus modelos de negócios.
João Meirelles, diretor-geral e CEO do Instituto Peabiru, complementou a discussão ao abordar a importância das “tecnologias sociais” para integrar empresas e comunidades locais. Ele explicou que essas tecnologias combinam saberes tradicionais com conhecimentos científicos, permitindo uma produção responsável que valorize a floresta. Meirelles citou o exemplo dos coletores de açaí, que enfrentam desafios na coleta em larga escala, e destacou a necessidade de troca de conhecimentos entre pequenos produtores e grandes empresas.
A diretora de sustentabilidade da JBS Brasil, Liàge Vergili Correia, também participou do debate, afirmando que é essencial promover diálogos entre empresas, governos e sociedade civil para encontrar soluções comuns. Ela mencionou que a Amazônia é vital para a JBS e que a empresa optou por regularizar produtores e incentivar boas práticas, em vez de se afastar da região devido a questões de desmatamento ilegal. Correia acredita que a COP30 ajudará a fortalecer a colaboração entre todos os envolvidos na produção na Amazônia.
O evento, realizado em abril, foi uma oportunidade para discutir como a bioeconomia e a inovação podem ser aliadas na preservação da Amazônia. Os participantes concordaram que, apesar dos desafios, há um potencial significativo para integrar práticas sustentáveis nas atividades econômicas da região, promovendo um desenvolvimento que respeite o meio ambiente e as comunidades locais.
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