11 de abr 2025
Petrobras pode precisar aumentar alavancagem para manter dividendos com petróleo abaixo de US$ 60
Petrobras pode precisar aumentar alavancagem para manter dividendos, com ações em queda e petróleo em baixa. Analistas alertam sobre riscos.
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O petróleo Brent e WTI estão cotados em cerca de US$ 60 o barril, atingindo a menor cotação em quatro anos devido à guerra comercial e tarifas impostas por Donald Trump. As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) caíram 14% desde o anúncio de Trump em 2 de abril.
A recente queda nos preços do petróleo gerou incertezas sobre a sustentabilidade da política de dividendos da Petrobras. Analistas do Itaú BBA alertam que a estatal pode precisar aumentar sua alavancagem para manter os pagamentos aos acionistas, considerando a diferença entre o Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE) e o dividend yield.
O Itaú BBA estima que, se os preços do petróleo se mantiverem em US$ 65 por barril, a Petrobras precisaria elevar sua dívida bruta para US$ 64 bilhões até o final do ano. Essa quantia ainda estaria abaixo do limite de US$ 75 bilhões. No entanto, se os preços caírem para menos de US$ 50, a alavancagem necessária poderia ultrapassar esse limite.
Os analistas destacam que a Petrobras pode considerar aumentar a dívida para priorizar o pagamento de dividendos no curto prazo. Eles mantêm a recomendação de desempenho acima da média para as ações da empresa, com um preço-alvo de R$ 49.
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