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Comércio carcerário cresce em São Paulo e Minas Gerais para atender famílias de detentos

Terminal Barra Funda se transforma em polo de comércio para familiares de presos, com lojas que atendem a demandas específicas e crescentes.

Foto:Reprodução

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O terminal Barra Funda, em São Paulo, se torna um ponto de intensa movimentação toda sexta e sábado, com ônibus transportando familiares de presos para penitenciárias da região. O Brasil possui a maior população carcerária do mundo, com cerca de 200 mil detentos. Esse cenário impulsionou o surgimento de um comércio especializado, com lojas como Cau Modas CDP e Loja do Preso, que atendem às necessidades de detentos e seus familiares.

A loja Cau Modas CDP, criada por Lucas Gama e Shirley Aires, começou online há cinco anos e, após dois anos, ganhou um espaço físico próximo ao terminal. Lucas, que esteve preso, e Shirley perceberam a dificuldade em encontrar roupas e itens que atendem às regras das penitenciárias. “O que mais vendemos são roupas para visitantes e utensílios transparentes,” afirma Lucas, destacando a importância de se manter atualizado sobre as normas de cada local.

Em Minas Gerais, a Loja do Preso foi fundada por Péricles Ribeiro após sua experiência na prisão. Ele e sua esposa identificaram a demanda por produtos que atendem às exigências das penitenciárias. Com o sucesso do negócio, Péricles planeja expandir com franquias. “Estamos com três funcionários e vamos contratar mais,” diz ele, evidenciando o crescimento da demanda.

O site Kit Jumbo CDP, criado em 2013, também se destaca ao facilitar o envio de kits diretamente para os presídios. “A família não precisa se preocupar com as regras, pode fazer o pedido em cinco minutos,” explica Victor Albuquerque, sócio do e-commerce. O aumento da população carcerária, que cresceu 46% em dez anos, reflete a necessidade crescente desses serviços especializados.

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