14 de abr 2025
Tarifas elevadas impactam preços de roupas e impulsionam mercado de segunda mão nos EUA
Tarifas elevadas sobre produtos importados, especialmente vestuário, podem transformar hábitos de consumo nos EUA, impulsionando o mercado de segunda mão.
Mulheres fazem compras de roupas em uma loja outlet da Gap em Los Angeles, Califórnia, em 10 de abril de 2025. (Foto: Frederic J. Brown | Afp | Getty Images)
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O aumento das tarifas sobre produtos importados nos Estados Unidos, especialmente vestuário, está gerando preocupações significativas. As tarifas sobre produtos da China foram elevadas para 145%, e a isenção de impostos para importações de baixo valor foi eliminada. Especialistas alertam que isso pode resultar em um aumento de 64% nos preços de roupas a curto prazo e 27% a longo prazo.
A Associação Americana de Vestuário e Calçados (AAFA) afirma que 97% das roupas e calçados consumidos nos EUA vêm de outros países, principalmente da China e do Vietnã. Com as novas tarifas, os importadores repassarão os custos para os consumidores, impactando especialmente as classes média e baixa. A presidente da Associação da Indústria da Moda dos Estados Unidos, Julia Hughes, expressou preocupação com a guerra comercial, afirmando que "ninguém ganha".
Além disso, a eliminação da isenção de impostos para importações de baixo valor pode aumentar a demanda por produtos de segunda mão. Pesquisas indicam que 67% dos consumidores pretendem mudar seus hábitos de compra, com 46% planejando frequentar lojas de roupas usadas. O mercado de revenda está em crescimento, com uma previsão de aumento de 55% até 2029, alcançando R$ 291,6 bilhões.
A nova realidade econômica está levando os consumidores a buscar alternativas mais acessíveis, como roupas de segunda mão e produtos locais. A pressão sobre o setor de vestuário pode intensificar a busca por opções mais baratas, enquanto o mercado de produtos falsificados pode se adaptar às novas restrições, complicando ainda mais o cenário.
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