15 de abr 2025
Tarifas de Donald Trump pressionam General Motors e resultam em rebaixamento de analistas
Tarifas de 25% sobre veículos importados pressionam General Motors, levando a rebaixos nas ações e desafios na produção de elétricos.
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Analistas da Barclays e Deutsche Bank rebaixaram as ações da General Motors (GM) em resposta às tarifas de 25% sobre veículos importados impostas pelo presidente Donald Trump. A Barclays ajustou a classificação da montadora de "overweight" para "equal weight" e reduziu o preço-alvo em até R$ 40,00, indicando um potencial de queda superior a 11%. O analista Dan Levy destacou que quase metade dos veículos vendidos pela GM nos Estados Unidos é montada fora do país, o que a torna vulnerável às novas tarifas.
De acordo com o Deutsche Bank, o analista Edison Yu também rebaixou a GM, passando de "buy" para "hold", citando "incertezas estruturais" devido à implementação das tarifas. Yu reduziu o preço-alvo de R$ 58,00 para R$ 43,00, o que representa uma queda de cerca de 1% em relação ao fechamento anterior. Ele alertou que, se as tarifas forem permanentes, a GM enfrentará desafios significativos nos próximos anos.
As dificuldades financeiras da GM são acentuadas pelo aumento dos custos de commodities, como aço e alumínio, que também estão sujeitos à tarifa de 25%. Yu estimou que a montadora pode enfrentar um impacto de aproximadamente R$ 2 bilhões em volume de vendas neste ano. Além disso, a empresa pode ter que reduzir seus investimentos em veículos elétricos, dificultando o cumprimento de suas metas de redução de perdas.
Apesar das avaliações negativas, a GM ainda conta com o apoio de alguns analistas. Entre os 29 que cobrem a montadora, 15 mantêm recomendações de "strong buy" ou "buy". As ações da GM caíram cerca de 18% neste ano, refletindo a pressão das tarifas e outros desafios do setor automotivo.
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