Economia

Planos de saúde acumulam R$ 4,5 bilhões em pagamentos pendentes a fornecedores de saúde

Pagamentos pendentes por planos de saúde atingem R$ 4,587 bilhões, comprometendo fornecedores e gerando retaliações no setor.

Levantamento mostra que montante entre pagamentos pendentes ou não realizados a fornecedores chega a R$ 4,5 bilhões. (Foto: Freepik)

Levantamento mostra que montante entre pagamentos pendentes ou não realizados a fornecedores chega a R$ 4,5 bilhões. (Foto: Freepik)

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Dívida de planos de saúde atinge R$ 4,587 bilhões em 2024, maior valor em oito anos

O volume de pagamentos pendentes ou não realizados por planos de saúde, hospitais privados, públicos e conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou R$ 4,587 bilhões em 2024. O valor representa o maior montante em oito anos e 36% do faturamento das empresas do setor, segundo levantamento da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi).

R$ 2,2 bilhões da dívida total são referentes à retenção de pagamentos após a autorização de procedimentos. A Abraidi aponta que as glosas injustificadas, recusas de pagamento, somaram R$ 229,7 milhões e são utilizadas para atrasar os repasses. A inadimplência atingiu R$ 2,069 bilhões no período.

O estudo, que será apresentado no Fórum Abraidi em São Paulo, revela que o montante a receber pelas empresas aumentou 45% em relação ao ano anterior. Segundo o presidente da Abraidi, Sérgio Rocha, a situação compromete a sustentabilidade do sistema de saúde.

Empresas sofrem retaliações por não aceitar descontos

Rocha denuncia que operadoras e hospitais exigem a postergação do faturamento e descontos de dois dígitos sobre os valores negociados. “Quem não aceita é excluído da lista de fornecedores”, afirma. 40% dos representantes das empresas relataram ter sofrido retaliações por parte de planos e hospitais.

O tempo médio de espera pelo pagamento aos fornecedores do setor é de 139 dias, quase cinco meses. Em planos de saúde e hospitais privados, o prazo pode chegar a seis meses. A Abraidi critica o fato de o crescimento dos lucros dos planos de saúde em 2024 não ter se traduzido em melhorias nas relações comerciais com os fornecedores.

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