17 de abr 2025
Venture capitalista vê oportunidades em recessão e aposta em investimentos estratégicos
O CEO da Leap Edge Capital, Mitchell Green, vê oportunidades em uma possível recessão nos EUA, destacando investimentos em mercados secundários e na China.
Foto: Reprodução
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Investidor aposta em recessão nos EUA e vê China como oportunidade
O temor de uma recessão nos Estados Unidos, impulsionado pelas tarifas comerciais do ex-presidente Donald Trump, não assusta o CEO da Leap Edge Capital, Mitchell Green. Ele afirma que um cenário de crise pode gerar oportunidades de investimento, principalmente no mercado secundário.
Green destacou que a incerteza é o maior risco para investidores no momento. Contudo, ele acredita que uma possível queda do mercado abre espaço para aquisições estratégicas. “Compramos participações de fundos e abraçamos a recessão. Não temos medo dela. É o melhor momento para investir”, declarou em entrevista à CNBC.
Mercado secundário em alta
O executivo explicou que, em momentos de crise, fundos de investimento são frequentemente forçados a vender suas participações em empresas, muitas vezes com desconto. Essa situação cria um ambiente favorável para novos investidores, especialmente em empresas de estágio avançado.
De acordo com Green, a recessão pode intensificar a busca por liquidez entre investidores institucionais, como fundos de pensão e fundos soberanos, aumentando o número de vendedores forçados. “Isso é ótimo para empresas como a nossa e outros que podem aproveitar a situação”, completou.
Confiança na China e na ByteDance
Apesar da desaceleração econômica e das tensões comerciais com os EUA, o CEO da Leap Edge Capital se mantém otimista em relação à China. Ele acredita que o país se tornará uma economia ainda maior nas próximas duas décadas e continua sendo um mercado atrativo para investimentos.
A empresa, que possui US$ 5 bilhões em ativos sob gestão, mantém sua aposta na ByteDance, empresa controladora do TikTok, mesmo diante da possibilidade de o aplicativo ser banido nos Estados Unidos. Green ressaltou que o desempenho do TikTok nos EUA não impacta a tese de investimento da empresa, que confia no potencial do negócio da ByteDance na China e em outros mercados. “Podemos obter um ótimo retorno apenas com os negócios na China e no resto do mundo”, afirmou.
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