21 de abr 2025
Pirateria de livros no Brasil gera prejuízo de R$ 1,4 bilhão e afeta acesso à leitura
Pirataria de livros no Brasil atinge R$ 1,4 bilhão em 2024, com plataformas digitais facilitando o crime e impactando a cultura e economia.
Download de livro na internet: hackers são responsáveis por quebrar travas de acesso que são difundidas em grupos com milhares de usuários. (Foto: Leo Martins)
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Piratação de livros cresce no Brasil e causa prejuízo de R$ 1,4 bilhão em 2024
A pirataria de livros no Brasil atingiu níveis alarmantes, com um prejuízo estimado em R$ 1,4 bilhão em 2024, o que representa 50% do volume de vendas do setor. A falta de fiscalização em plataformas digitais e a escassez de bibliotecas contribuem para o aumento do problema.
Canais ilegais e sites clandestinos impulsionam o crime
Plataformas como Facebook e Telegram são utilizadas para compartilhar conteúdos ilegais, enquanto sites clandestinos lucram com anúncios e vendas de obras piratas. Hackers quebram as proteções de ebooks e criam grupos de usuários para facilitar a distribuição.
Tribunal de Justiça determina acesso a dados do Telegram
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o Telegram forneça dados de um canal com 330 mil seguidores que compartilhava livros ilegalmente. A decisão reforça que o sigilo de dados não pode proteger atividades criminosas.
Prejuízos e impactos na economia
Segundo a Associação Brasileira de Defesa dos Direitos Autorais e Reprográficos (ABDR) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a pirataria causou perdas de cerca de R$ 1,2 bilhão em 2023. O presidente da ABDR, Dalton Morato, ressalta que o crime afeta a economia e desestimula autores e editoras.
Escassez de bibliotecas e acesso limitado à leitura
O Censo da Educação de 2023 revelou que apenas 52,5% das escolas da educação básica possuem bibliotecas ou salas de leitura. A falta de acesso a livros e a alta dos preços contribuem para o aumento da pirataria.
Iniciativas para combater a pirataria e promover o acesso à leitura
Empresas como a Pearson investem em tecnologia para proteger obras digitais, como a Biblioteca Virtual, que oferece acesso a conteúdos criptografados e controlados. A educadora Lêda Fonseca defende a importância de políticas públicas que incentivem a leitura e ampliem o acesso a bibliotecas.
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