Economia

Resistência à mudança: a voz que pode aprimorar transformações organizacionais

Resistência à mudança pode ser uma aliada nas transformações organizacionais, alertando sobre riscos e refinando processos.

Colunista escreve que, ao propor novas formas de atuar, jornadas de mudança reconfiguram espaços de influência, alteram lógicas de poder e desestabilizam posições conquistadas de certos atores e, com isso, criam vencedores e perdedores (Foto: Freepik)

Colunista escreve que, ao propor novas formas de atuar, jornadas de mudança reconfiguram espaços de influência, alteram lógicas de poder e desestabilizam posições conquistadas de certos atores e, com isso, criam vencedores e perdedores (Foto: Freepik)

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Resistência à mudança pode ser aliada em transformações organizacionais

Cerca de 70% das iniciativas de mudança em empresas fracassam, apesar do investimento de tempo e recursos. A resistência, frequentemente vista como um obstáculo, pode ser uma ferramenta valiosa para identificar riscos e aprimorar processos, contribuindo para transformações mais eficazes e duradouras.

A resistência surge de diversos fatores, como medo do desconhecido, falta de clareza sobre os objetivos e discordância em relação à implementação. No entanto, essa reação é frequentemente interpretada como uma barreira a ser superada, ignorando o potencial de aprendizado que ela oferece.

Vozes dissonantes podem refinar estratégias

Ao invés de suprimir a resistência, especialistas defendem a importância de criar um ambiente seguro para que as preocupações e questionamentos sejam expressos. Essa postura permite identificar falhas na estratégia, antecipar consequências negativas e ajustar o plano de ação.

A resistência também pode revelar conflitos de interesse e disputas de poder inerentes a qualquer processo de mudança. Reconhecer essas dinâmicas e envolver os diferentes stakeholders no diálogo é fundamental para construir soluções mais aderentes à realidade da organização.

Compreensão e diálogo são cruciais

A professora e pesquisadora do Insper, Tatiana Iwai, ressalta que a resistência não deve ser vista como ilegítima por definição. Cada stakeholder possui suas próprias motivações e níveis de poder, exigindo uma abordagem personalizada para lidar com suas preocupações.

Ao convidar as vozes divergentes para o processo de mudança, as empresas podem implementar transformações mais impactantes e duradouras, evitando decisões precipitadas e garantindo a adesão de todos os envolvidos.

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