Executivos de grandes empresas vendem ações e minimizam perdas antes de tarifas de Trump

Desde o início de 2023, líderes empresariais dos Estados Unidos enfrentam perdas significativas em suas fortunas devido às políticas do presidente Donald Trump, que impactaram os mercados. Recentemente, dados revelaram que executivos como Mark Zuckerberg, da Meta, e Jamie Dimon, do JPMorgan, venderam milhões em ações antes do anúncio de tarifas, minimizando suas perdas.

No primeiro trimestre deste ano, os dez principais vendedores de ações, segundo dados da The Washington Service, liquidaram mais de 28 milhões de ações, totalizando R$ 3,9 bilhões. Essas vendas ocorreram antes da queda acentuada do mercado, que se intensificou após o anúncio de tarifas em 2 de abril. Embora não haja indícios de que esses executivos soubessem das tarifas com antecedência, a venda antecipada resultou em perdas menores.

Zuckerberg vendeu 1,1 milhão de ações da Meta, totalizando quase R$ 733,5 milhões. As vendas ocorreram em janeiro e fevereiro, quando as ações estavam acima de R$ 600. Atualmente, as ações da Meta estão em torno de R$ 530, refletindo uma queda de 11% no ano. A fortuna de Zuckerberg diminuiu em quase R$ 30 bilhões desde o início do ano, conforme o Bloomberg Billionaires Index.

Outros executivos também enfrentaram perdas. Safra Catz, da Oracle, vendeu 3,8 milhões de ações por R$ 705 milhões, enquanto Dimon vendeu mais de 860 mil ações por R$ 233,8 milhões. Dimon alertou que uma recessão é um "resultado provável" das políticas comerciais de Trump. A incerteza continua a afetar os mercados, mesmo com as mudanças nas tarifas propostas pelo presidente.